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Semana do autocuidado promove roda de conversa entre as servidoras
Nesta semana está acontecendo a Semana do Autocuidado na Reitoria Instituto Federal de Alagoas (Ifal), em comemoração ao Dia da Mulher. A programação é uma parceria entre a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP), o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) e o Departamento de Comunicação e Eventos (DCE), que preparou uma série de atividades especiais para as servidoras.
Nesta quarta-feira (12), a programação contou com uma sessão do Cine Ifal, onde foi exibido o Minidocumentário “Recomeços: Sobre Mulheres, Refúgio e Trabalho” que apresenta a história de dez participantes do projeto “Empoderando Refugiadas“, que conta por meio de relatos a trajetória e redescoberta das entrevistadas ao entrarem no mercado de trabalho no Brasil.
Após a exibição do filme, houve uma roda de conversa que contou com mediação das psicólogas Larisse Coimbra e Paulete Constantino como mediadoras. Que a partir das questões levantadas promoveram uma conversa enriquecedora sobre a condição da mulher em nossa sociedade.
“É sempre um momento de muito aprendizado para todos aqueles que estão dispostos a participar daquele momento. Porque a partir do momento que você vai pra uma roda de conversa juntamente com as pessoas, um em frente ao outro e podendo experienciar aquele momento ouvindo os relatos, muitas vezes a gente acaba tendo um insight de coisas que nós vivenciamos e é uma oportunidade para falar, quando você realmente está disposto a trocar aquelas experiências é sempre muito edificante porque a gente sempre aprende nessas rodas de conversa”. Ressaltou, Lúcia Ricardo, Diretora de Gestão de Pessoas (DGP), uma das organizadoras do evento.
A partir das experiências contadas pelas refugiados no curta, as servidoras do Ifal tiveram o seu momento de compartilhar suas histórias, refletindo sobre a pouca representação feminina nos cargos de liderança, a dupla jornada de trabalho e a necessidade de se provar em espaços com maioridade masculino foram algumas das pautas levantadas pelas servidoras. A psicóloga Paulete Constantino, falou sobre a relevância de compartilhar essas vivências.
“A importância dessa discussão foi ressaltada por várias mulheres presentes, a de parar para refletir sobre a importância do trabalho, da equidade entre gêneros, do respeito à diversidade e à contribuição do multiculturalismo para a sociedade brasileira e para o mundo todo. Foram trazidas várias vertentes, como a similaridade entre as mulheres refugiadas e as que vêm estudar na Capital, por Hilda Araújo; a crescente participação feminina nos cargos de gestão, por Cledilma Costa, e a relevância que reveste a fala de uma mulher em dados momentos que representa e "lava a alma" de tantas, como trouxe Lúcia Ricardo. A desconstrução do patriarcado, tão prejudicial para a sociedade, cabe a todas e todos nós”.
*sob a supervisão de Adriana Thiara Oliveira