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Saúde física e mental de policiais, fotografia, erosão costeira e educação no campo no Univerciência desta semana
REDE NORDESTINA
Por Univerciência, com DCE Reitoria/IFAL
O Univerciência desta semana traz uma pesquisa sobre a saúde física e mental de policiais militares. O programa mostra também o impacto da fotografia em São Luís, no Maranhão, e os efeitos da erosão costeira. A edição destaca ainda os principais desafios da educação no campo.
A saúde dos PMs
Um grupo de pesquisa do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveu uma pesquisa cujo objetivo é saber como está a saúde física e mental dos policiais militares, trabalhadores que vivem em situação de constante estresse. Através do auto relato, os pesquisadores buscaram conhecer as condições de saúde relacionadas à doença crônica, saúde mental, uso de drogas lícitas e ilícitas, exposição à violência e condições de trabalho, entendendo essas condições de adoecimento antes e depois do trabalho na polícia. A pesquisa mostrou que os policiais militares são uma população vulnerável, com um nível de adoecimento superior ao da população.
Reação às fotografias
Intituladas ‘Fotocidades’, as exposições da jornalista e fotógrafa Marília Elizabeth de Laroche registram a reação das pessoas que observam as fotografias. Dessa forma, a pesquisadora pôde estudar o impacto da obra no percurso sociocultural. No programa, o telespectador vai conhecer o seu trabalho, cuja motivação é questionar o papel das artes visuais em geral no mundo. No campus do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), que se destaca pelas pesquisas na área da fotografia, Marília Elizabeth concluiu recentemente sua especialização em arte, mídia e educação.
Impactos da erosão costeira
Cientistas da Universidade Federal de Sergipe (UFS) estão desenvolvendo um estudo que mostra os efeitos do impacto da erosão costeira no cenário ambiental do Estado. O fenômeno é um processo natural provocado, entre outros fatores, pela elevação do nível do mar ou tempestades, porém, intensificado por fatores antrópicos, como a construção de barragens. O programa explica como se dá a erosão costeira, que no final dos anos 1990 levou ao despovoamento de Cabeço, em Brejo Grande, no Baixo São Francisco. O povoado ficou, em grande parte, submerso, sendo necessário o deslocamento de parte das famílias para outro local, também às margens do Rio São Francisco.
HORÁRIO: No canal do Youtube do IFAL, o Univerciência é exibido às segundas-feiras, às 16h.
Educação no campo
A constituição brasileira assegura que a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, porém, no Brasil, para se ter esse direito garantido, é preciso enfrentar muitos desafios, sobretudo a população que vive no campo, onde esses obstáculos são ainda maiores. Nesta edição, o Univerciência vai apresentar uma pesquisa da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) que busca entender como esse assunto vem sendo trabalhado no país.
O Univerciência
Primeiro programa brasileiro de TV e Internet dedicado à popularização da ciência produzida no nordeste brasileiro, o Univerciência foi criado em 2020 pela TV UESB (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), e transformou-se, a partir da parceria entre a TVE Bahia e 40 instituições públicas de ensino superior de toda a região, em um conteúdo colaborativo com alcance e repercussão nacional, através da veiculação em TV’s públicas, educativas, culturais e universitárias, e nos canais das emissoras e das universidades na Internet.
O programa pode ser assistido em diferentes dias e horários nas diversas emissoras de TV aberta, em 12 estados brasileiros, além do Canal Saúde, Canal Futura e GloboPlay, e é disponibilizado semanalmente nos canais na Internet por cada TV e universidades participantes, alcançando juntos cerca de 100 milhões de pessoas. Entre estudantes, docentes e técnicos, o Univerciência conta com mais de 800 mil pessoas envolvidas na sua realização, com um alcance de mais de 8 milhões de pessoas nas redes sociais.