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Reitoria emite nota sobre a greve dos servidores do Ifal

Professores e técnicos-administrativos aprovaram greve por tempo indeterminado, a partir do dia 3 de abril
por Elaine Rodrigues publicado: 01/04/2024 17h45, última modificação: 01/04/2024 17h45

A Reitoria do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) emitiu, nesta segunda-feira, 1º, uma nota relacionada à greve dos servidores da instituição, prevista para começar na quarta-feira, dia 3 de abril. De acordo com o comunicado, a gestão do Ifal reconhece a legitimidade do movimento de greve, diante da relevância das pautas defendidas pelas categorias.

"A Gestão do Ifal também se compromete em permanecer com o diálogo aberto e colaborativo junto ao Sintietfal e à Comunidade Acadêmica no intuito de preservar o direito de greve das/os Servidoras/es", diz a nota. 

A greve dos professores e técnicos-administrativos do Ifal foi aprovada em assembleia geral, realizada no dia 27 de março, pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas, o Sintetfal. A manifestação segue o movimento nacional de paralisação, que envolve técnicos e professores de instituições federais de ensino de todas as regiões do Brasil.

As pautas em comum dos movimentos são: reestruturação das carreiras de técnico-administrativos (PCCTAE) e docentes (EBTT); recomposição salarial; revogação de todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer (2016-2018) e Bolsonaro (2019-2022); e recomposição do orçamento e reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Confira a nota emitida pela Reitoria:

A gestão do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) reconhece o processo de construção e de legitimidade do atual movimento de greve nacional, que no âmbito local é liderado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), filiado ao Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).

Acompanhamos com atenção e respeitamos a relevância das pautas defendidas pelas categorias, que refletem a busca por uma reestruturação justa e necessária das carreiras dos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), dos Professores de Educação Básica, Técnica e Tecnológica (EBTT) e a luta por condições de trabalho, pois entendemos que o investimento na educação pública, gratuita, inclusiva e de qualidade socialmente referenciada, praticada nos Institutos Federais, passa, sobretudo, pela valorização das/os Servidores/as.

As gestões dos Campi e da Reitoria, em diálogo com as/os Servidoras/es, certamente encontrarão os caminhos para que não haja interrupção dos serviços essenciais e que o direito à greve não traga maiores impactos às/aos nossas/os estudantes e à comunidade.

Às/Aos estudantes, pais, mães e responsáveis, reafirmamos o compromisso do Ifal em transformar vidas, assegurando às/aos nossas/os estudantes as condições de permanência plena e conclusão com êxito profissional e acadêmico. Nesse sentido, pedimos a compreensão frente à atual mobilização das/os Servidoras/es públicos da educação que, historicamente, têm lutado para garantir as conquistas e os direitos que refletem na qualidade da formação profissional e no reconhecimento dos serviços prestados à comunidade alagoana pela Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, na qual o Instituto Federal de Alagoas se insere.

A Gestão do Ifal também se compromete em permanecer com o diálogo aberto e colaborativo junto ao Sintietfal e à Comunidade Acadêmica no intuito de preservar o direito de greve das/os Servidoras/es.

Pedimos às/aos estudantes que busquem informações com a Direção-Geral do seu Campus e com a Coordenação do seu curso para saber se suas aulas serão mantidas normalmente ou não, e acerca dos horários de funcionamento do Campus, durante o período de greve.

Ratificamos o compromisso de atuarmos junto ao Ministério da Educação (MEC), ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) para que as negociações avancem o mais breve possível.