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Reabertas as inscrições para intercâmbio em Moçambique

CAMINHOS AMEFRICANOS

Novo prazo vai até 31 de janeiro; podem participar alunos pretos, pardos e quilombolas a partir do 5º semestre de licenciaturas
publicado: 26/01/2024 12h03, última modificação: 26/01/2024 12h03
Redação CGCOM/CAPES

 

A CAPES, o Ministério da Educação e o Ministério da Igualdade Racial reabriram as inscrições para o Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul. Agora, o prazo vai até 31 de janeiro. As candidaturas devem ser apresentadas exclusivamente pelo Sistema de Inscrições da CAPES (Sicapes). O novo prazo consta na alteração do Edital Conjunto nº 34/2023, publicada na edição desta sexta-feira, 26, do Diário Oficial da União. 

A seleção abarca 50 vagas para intercâmbio de 15 dias na Universidade Pedagógica de Maputo (UP – Maputo), todas destinadas a estudantes quilombolas ou autodeclarados pretos ou pardos. Para participar, é preciso estar regularmente matriculado a partir do quinto semestre de um curso de licenciatura e, há no mínimo dois, vinculado a Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas ou grupos correlatos.

 A relação de inscritos será publicada em até 15 dias úteis, contados a partir do encerramento das inscrições. A divulgação do resultado se dará em maio e o início das atividades acontece a partir de agosto.

Cada estudante receberá R$10.500,00 para diárias, R$13.172,00 para passagens aéreas, R$520,75 de auxílio seguro-saúde, R$257,25 para ajudar na emissão de passaporte e R$250,00 na de visto de entrada em Moçambique. Os recursos são do Ministério da Igualdade Racial.

Antes de partir para a estadia de duas semanas no país africano, os alunos farão um curso on-line de 40 horas sobre História e Cultura Afro-brasileira e Moçambicana. Os participantes deverão elaborar um relatório,  bem como um artigo, um evento acadêmico ou relato de experiência, das atividades executadas na UP – Maputo.

 Sobre o Programa

Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul vai estimular a troca de conhecimentos, experiências e políticas públicas que contribuam para o combate do racismo e para a educação das relações étnico-raciais a partir da cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior e incentivo a pesquisas e ao desenvolvimento científico e tecnológico para a promoção da igualdade racial. Além disso, a ação fortalecerá a formação inicial e continuada de educadores na perspectiva da Educação das Relações Étnico-Raciais.