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Projetos de Ensino apresentam seus resultados no Conac 2018
alvez seja nas duas salas do segundo andar do Campus Maceió, 213 e 214, que estejam sendo apresentados no 3º Congresso Acadêmico (Conac), os trabalhos mais integradores, desenvolvidos no Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Ao dar a possibilidade de reunir docentes, alunos e técnico-administrativos, os editais voltados para esses projetos propiciam a comunidade a difusão do conhecimento multidisciplinar e são capazes de articular a extensão e/ou pesquisa, visando melhorar o processo de ensino e de aprendizagem dos cursos ofertados pela instituição.
É o caso Núcleo de Divulgação científica do Instituto Federal de Alagoas, do Campus Satuba, que está em seu segundo ano e conta com a orientação e participação de ao menos três técnico-administrativos, no levantamento e capacitação de servidores e alunos da unidade para a divulgação científica. O projeto foi apresentado pelo aluno Jair Brian Oliveira, que compartilhou as experiências e resultados do primeiro ano do projeto.
“Realizamos o levantamento dos projetos existentes no campus, além dos níveis de conhecimento e o interesse entre 194 pessoas da unidade, onde foi apontado que, apesar deles conhecerem os projetos desenvolvidos, eles desconheciam o termo ‘divulgação científica’, por isso estamos dando continuidade a uma nova fase, com o planejamento de oficinas, como a de escrita científica, para serem ofertadas a partir de outubro”, detalhou.
Outro trabalho do Campus Satuba, Cineciência – Arte e Ciência e desenvolvendo saberes, foi apresentado pelas alunas Flávia Emanuelle Freitas e Laura Layne Pinheiro. Elas conversaram sobre como a partir da exibição de filmes, com roteiros voltados para o mundo científico, poderia servir de ferramenta didática para a aprendizagem e interesse em disciplinas como Física, melhorando a permanência e o êxito dos alunos nelas.
“Foram três sessões, onde foram exibidos os filmes Estrelas além do tempo; Temple Grandin e A Cura. A partir da exibição, pudemos discutir temas relacionados não só com as ciências, como também com os contextos sociais em que os personagens estavam inseridos, colocando os alunos em debate como temas como racismo e a Aids, por exemplo”, pontuou Flávia.
No Campus Rio Largo, o Grupo Robothec também está há dois atuando enquanto projeto de ensino e nesse tempo disseminando o interesse pela robótica no Campus. Edvaldo Monteiro foi quem compartilhou das experiências vividas com a soma de habilidades entre o alunado e a aplicação do conhecimento adquirido, ao competirem de eventos de Sumô de Robô.
“Sempre que participamos da competição, ficamos mais motivados para aprender e desenvolver melhor as habilidades na robótica e evoluímos com os robôs”, disse Edvaldo, que assim como outros sete alunos que atuaram no primeiro ano do projeto, agora atua como tutor.
As apresentações dos Projetos de Ensino continuam até esta quinta-feira, 27, pela manhã, nas mesmas salas.