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Professores do Ifal apresentam relação do ensino da Matemática com o cotidiano

por Gerônimo Vicente publicado: 17/06/2015 09h48, última modificação: 17/06/2015 10h51
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Apresentação dos professores do Caiite

O ensino e a aprendizagem  da Matemática foram os temas que prevaleceram, na tarde de  terça-feira (16), entre os trabalhos apresentados pelos participantes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal)  no 3º Caiite (Congresso Acadêmico Integrado de  Inovação e Tecnologia) que ocorre até sábado (20) no Centro de Convenções de Maceió. E quem apostou em um quórum mínimo de participação na oficina  e  apresentação  de  banners sobre esse tema foi pego de surpresa. A oficina intitulada “Laboratórios de Ensino nas Ciências e na Matemática – Concepção Teórico-Metodológicas” de um grupo de professores do Câmpus  Satuba esgotou a capacidade de público. A Sala Carapeba ficou pequena com aproximadamente  30 pessoas  ampliando seus conhecimentos sobre a  relação interdisciplinar da Matemática. O uso  do laboratório de ciências desenvolveu-se no último terço do século XIX e representou uma ruptura importante no ensino, antes predominante por meio de livresco. O grupo de professores do Ifal, composto por Auxiliadora Baraldi Pacheco, Josiane de Souza Luna, Adenilton Menezes de Oliveira, Adriano Araújo Costa, Cícero de Oliveira Costa e Mário Tânio Fonseca Toledo,  entende que  as aulas experimentais ou em laboratórios  asseguram por si  só a promoção  de aprendizagens que estabelecem  relações  entre a teoria e a prática.

Simultâneo à iniciativa dos docentes da mais antiga unidade de ensino agropecuário do estado, professores do Câmpus Arapiraca do Ifal também desbravaram os caminhos da congruência entre a Matemática e as demais disciplinas para o público presente à apresentação dos painéis. O professor-orientador do banner, José Roberto de Almeida Lima  explicou  que, o fato que mais chama a atenção nos alunos, durante a exposição do projeto, é o estímulo vocacional do curso técnico, depois da conclusão do ensino médio. “Iniciamos o projeto neste ano e identificamos que a maioria dos estudantes  cursam o ensino técnico, visando apenas o Enem (Exame Nacional de Ensino Médio)  e descartam a possibilidade de seguir a carreira técnica. Foi explicando o papel da matemática no nosso cotidiano e  associando-o  aos  conteúdos de outras disciplinas que começamos a mudar essa realidade”.

Uma pesquisa feita pelo grupo de professores identificou ainda que alguns alunos  são aprovados  nos exames de seleção para os cursos técnicos do  Ifal,  mas  largam os estudos por não se identificarem com o curso, ou não gostarem de Matemática. “Deste modo, modificamos a forma de traduzir o conteúdo  da disciplina aliada ao curso técnico realizado. Por exemplo, quando aplicamos conteúdo específico, como   banco de dados e  programação no cursos de Informática e  Eletroeletrônica, percebemos uma elevação no grau de interesse desses alunos.”, explicou o professor. Os autores do projeto são Augusto César de Oliveira, Almira Santos a Costa Silva, Diogo Meuer de Souza Castro, Luis Fillipe Nunes Lopes e Valdine da Silva Santos.

Saúde na Escola

Outra apresentação de banner que despertou o interesse do público na terça-feira foi o projeto intitulado “(Des)Articulaçao do Programa Saúde na Escola e Contexto Escolar,  das alunas  Neudivânia Paula, Verônica da Silva e Amabia Vianna (professora-orientadora), do curso de Biologia  ofertado pelo Ifal no município de São José da Laje, polo de educação a distância. Elas propõem o  envolvimento dos profissionais da educação com o Programa de Saúde Escolar em uma experiência aplicada na cidade de Marechal Deodoro. Segundo Neudivânia, é preciso entender o porquê do distanciamento entre o PSE e a escola. Essa  pouca importância dada ao programa tem resultado em altos índices de alunos com  problemas de saúde como obesidade, hipertensão e glicose alta. Na condição de agentes de saúde, temos o dever  de mudar  esse quadro nas escolas”, ressaltou.




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