Proex faz balanço das ações em 2016

A produção do conhecimento, via Extensão, se faz na troca de saberes sistematizados com a acadêmia e o popular, tendo como consequência a democratização do conhecimento, a participação efetiva dos agentes sociais e a uma produção resultante da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão com a realidade para além dos muros de uma instituição de ensino.

No Instituto Federal de Alagoas, a extensão é parte do processo educativo, cultural e científico, que visa uma relação transformadora do Ifal com a sociedade em todos os domínios sociais para os quais tenha potencial de atuação, nos âmbitos tecnológicos, cultural, político e educacional, bem como a articulação entre o mundo do trabalho e diferentes segmentos sociais, no incentivo e apoio educativo que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão, na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional.

Com foco nos objetivos estratégicos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2014-2018) e sob a batuta do pró-reitor, Altemir Secco, a Pró-reitoria de Extensão (Proex) do Ifal apresentou, na tarde desta quinta-feira (29), o balanço das ações sistêmicas em 2016.

No indicador: números de convênios firmados, foram 32 com o setor produtivo e 05 com o setor público. Assim, o Ifal busca integrar-se ao mundo do trabalho nas diversas ações que realiza, dentro e fora de seus espaços, sempre com foco na realidade social e com o propósito de atender à demanda externa, no campo da formação profissional, inclusive aquelas que envolvem ações para o desenvolvimento socioeconômico e educacional da região.

Quanto ao número de programas, a Proex registrou 44 e 321 ações que fortaleceram o vínculo entre a instituição, os arranjos produtivos locais, sociais e culturais, bem como com os setores público e privado, nas áreas de abrangência dos campi. A pró-reitoria também registrou, na série histórica:  em 2014, foram 23 programas, e em 2015, 28.

Em relação à iniciativa - projetos de extensão, em 2016, foram 239 ações em consonância com a realidade local e regional, com foco na responsabilidade social, na inovação tecnológica, no resgate cultural, na preservação ambiental ou na melhoria da qualidade de vida, integrando-se com o ensino e a pesquisa, refletindo sua responsabilidade social. Na série histórica, registra-se: em 2011, 57 projetos; em 2012, 152; em 2013, 211; em 2014, 277, e em 2015, 238.

Já em cursos, a Proex registrou 38 iniciativas que dialogaram com a comunidade e promoveram a integração com o ensino e a pesquisa, com as demandas da sociedade, seus interesses e necessidades. Observa-se na série histórica: em 2011, foram 2 cursos; em 2012, 18; em 2013, 17; em 2014, 14, e em 2015, 35.

Quanto ao indicador: proporção de projetos de pesquisa que se transformam em projetos de extensão, foram, em 2016, 14 projetos que garantiram o princípio da indissociabilidade do ensino, pesquisa e extensão através da pedagogia do diálogo por meio de práticas integradas, incluindo outros espaços formativos, colaborando para o relacionamento entre a instituição e a sociedade. Na série histórica dos projetos bem-sucedidos de pesquisa aplicada que se transformaram em ações de extensão, em 2014, foi apenas 1; e, em 2015, 6.

Para o pró-reitor de extensão, Altemir Secco, "o trabalho estratégico e indissociável nos 15 campi do Ifal, a fim de proporcionar mais unidade ao que vem sendo realizado por todos os que fazem a instituição e a consolidação da identidade dos IFs, fazem com que a nossa atuação do ensino médio integrado à pós-graduação, da pesquisa à extensão seja no sentido de aprimorar os resultados já alcançados e a formação integral de nossos estudantes com direcionamento para a emancipação humana norteada pelos princípios da indissociabilidade com o ensino e a pesquisa, na direção de uma práxis que se apresente integrada, interdisciplinar, sintonizada com o conhecimento novo e com a realidade e as demandas sociais e incentivo à produção cultural".