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Pesquisas do Mestrado em Tecnologias Ambientais são apresentadas em eventos internacionais
O professor do Campus Marechal Deodoro, Stoécio Malta, iniciou em abril uma série de participações em eventos acadêmicos, onde tem tido a oportunidade de apresentar projetos de pesquisa desenvolvidos pelo Mestrado em Tecnologias Ambientais (PPGTEC), do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). No último dia 15, ele apresentou o “Perfil de Emissões de Gases de Efeito Estufa e os Compromissos do Setor Agropecuário Brasileiro” no 1º Seminário do Ciclo “Ressignificando o Progresso: Reflexões a Partir das Mudanças Climáticas”, promovido pela Universidade de São Paulo (USP).
“Minha participação foi focada em mostrar o perfil de emissões de gases de efeito estufa (GEE) da Agropecuária brasileira, assim como, compromissos que o setor tem assumido. No que se refere ao perfil de emissões, foram apresentados os dados de 1990 a 2022 para todos os setores (agricultura, energia, resíduos, uso da terra e indústria), e depois apresentei os dados específicos e mais detalhados para o setor da agropecuária”, explica Stoécio.
Além dos dados das emissões também foram apresentadas informações sobre o crescimento da agropecuária brasileira no mesmo período, “o que ajudou a evidenciar que o setor tem crescido a taxas que são bem superiores Às emissões de GEE, mostrando que tem havido um aumento da eficiência, e é o setor com o menor crescimento das emissões entre 1990 e 2022”, defende o pesquisador.
De acordo com o trabalho apresentado, o setor agropecuário tem importante papel na promoção do sequestro de carbono via solo, o que contribuiria para as metas de redução de emissões do Brasil até 2030. A pesquisa é uma das desenvolvidas pelo mestrado, em que se busca avaliar diferentes sistemas de manejo agrícola, buscando identificar alternativas sustentáveis para o semiárido do Brasil.
Entre os dias 24 e 27 de junho, Stoécio terá outra oportunidade de compartilhá-las no Latin American and Caribbean Soil Carbon Research Symposium, evento a ser realizado no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro.
“Estes projetos envolvem, principalmente a avaliação de pastagens (degradadas x recuperadas ou bem manejadas) e sistemas agroflorestais, e contemplam a avaliação do potencial de sequestrar carbono no solo, a qualidade dos solos, e a emissão de GEE nestes sistemas. São trabalhos que contam com parceria (e financiamento) de colegas da USP, mas também a parceria com Ufal [Universidade Federal de Alagoas”, detalha.