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Pesquisa revela perfil do corpo funcional do Ifal; acesse

por Roberta Rocha publicado: 21/02/2017 17h42, última modificação: 21/02/2017 17h42

No último ano, 29 mulheres ocupavam cargos de direção no Instituto Federal de Alagoas, enquanto o número de homens no mesmo posto era 59. Dentre eles, nenhum negro autodeclarado. São dados como esses que compõem a Ficha Perfil do quadro funcional do Ifal, produzida para formalizar a adesão voluntária da instituição ao Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça do governo federal. 

Elaborado por um grupo de pesquisa do Campus Penedo, o diagnóstico reúne informações do corpo funcional registradas no Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SiGRH), fornecidas pela Diretoria de Gestão de Pessoas institucional, com classificação por sexo, raça, faixa etária, escolaridade e estado civil.

No documento, é possível conferir aspectos do recrutamento e seleção, da ascensão funcional e  dos níveis de remuneração de 1585 profissionais de vínculo efetivo ou em contratos temporários com o Ifal, tendo como base o mês de janeiro de 2016.

"São indicadores que podem nos ajudar a refletir sobre nossas práticas, sobre a escassez de algumas políticas voltadas para a equidade de gênero e raça, sobre o nosso cotidiano institucional, além da possibilidade de subsidiar outras pesquisas", explica Daniely Spósito, coordenadora do Comitê Pró-Equidade de Gênero e Raça do Ifal.

Para ela, a inserção da instituição no programa do governo federal de apoio à equidade nas relações de trabalho demonstra o interesse em construir um modelo mais simétrico no ambiente laboral. "O Ifal está partindo na frente de toda Rede Federal, é o primeiro instituto a fazer parte do Pró-Equidade e esse documento que hoje apresentamos para a comunidade representa um convite ao diálogo", afirma.

Com os resultados da pesquisa em mãos, segundo Spósito, aumenta ainda mais a preocupação em adotar políticas compatíveis com os avanços legislativos, dos últimos anos, nas áreas de gênero e raça. "Porque acreditamos que a equidade é um caminho possível e necessário", conclui a coordenadora.

Acesse a Ficha Perfil na íntegra AQUI.

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