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Novo colegiado assume o Conselho Superior do Ifal para o biênio 2022-2024
Cerimônia de posse teve formato híbrido
O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) tem novo Conselho Superior (Consup). O colegiado eleito para o biênio 2022-2024 foi empossado nesta quarta-feira (19), na sala de conselhos da Reitoria. Ao todo, 42 representantes dos corpos docente, técnico-administrativo, discente, do Colégio de Dirigentes e alunos egressos, como também entidades dos trabalhadores, patronais, do setor público e da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec), do Ministério da Educação, estiveram presentes na cerimônia, que pela primeira vez foi realizada de forma híbrida.
Como presidente do Conselho, o reitor do Ifal, Carlos Guedes, apresentou a atual estrutura da instituição, o orçamento e desafios que deverão ser discutidos pelos membros, nos próximos anos.
“Eu apresento isso aqui porque tenho muito orgulho de trabalhar nessa instituição há 28 anos. Nasci em Taquara, município pequeno do interior da Paraíba. Lá, eu aprendi com meus pais que estudar era o caminho para a transformação. Hoje tenho a mesma motivação de quando vim para Alagoas, para trabalhar em Palmeira dos Índios e ajudar a transformar a vida das pessoas. Em um estado que mudou muito, mas ainda apresenta desafios imensos”, pontuou o reitor.
Após a leitura de posse, o reitor foi seguido pelas falas de todos os membros presentes à solenidade. A primeira delas foi do Secretário de Ciência Tecnologia e Inovação do Estado (Secti), Silvio Romero Bulhões, que na condição de representante titular do setor público, disse conhecer bem a qualidade do ensino federal.
“Sou formado em Zootecnia pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), tenho muitos colegas que estudaram no Ifal e hoje trabalham comigo, na secretaria. Posso dizer que eles sempre foram profissionais que se destacaram em seus campos de atuação”, manifestou Romero, em concordância com o reitor.
Mas o clima não era só de comemoração. Inúmeros representantes do Consup manifestaram preocupação com os cortes do governo federal na educação. Para eles, a participação no colegiado é uma forma de se engajar contra esse processo.
“Como docente do Campus Penedo, tenho vivenciado a falta de condições de algumas unidades, na questão de insumos e equipamentos de laboratórios, por exemplo, como também tenho presenciado as pressões e assédios nas relações entre servidores e alunos. É visando denunciar e combater isso que buscarei me empenhar no Consup”, pontuou Gisele Oliveira, representante do corpo docente.
Para a membro titular na representação das entidades de trabalhadores, Elaine Cristina, o Sintetifal vem colaborar para melhoria destas condições.
“É preciso que a gente fortaleça a relação instituição, sindicato e sociedade. O nosso sindicato tem um papel genuíno dentro da educação. Buscamos ampliar o número de vagas e é compromisso desse conselho pressionar para que a qualidade da instituição permaneça”, disse a servidora.
Representando o corpo docente, a professora Viviane Borges pontuou que a diversidade de posicionamentos é uma característica do colegiado. “Acredito que apesar de pensarmos diferente, estamos lutando pelas mesmas causas, e são elas que nos unem aqui, neste momento”, sentenciou.