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Neabi do Ifal participa de evento sobre ancestralidade e contemporaneidade no Amapá
*Por Lais Marques, estagiária de Jornalismo*
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi), do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), esteve presente no VIII Encontro Nacional de Neab, Neabi e grupos correlatos da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica e I Simpósio de Educação Antirracista e Politicas Afirmativas do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional, em Educação Profissional e Tecnológica (ProfEPT), evento que ocorreu no Instituto Federal do Amapá (Ifap), Campus Macapá.
Realizado entre os dias 4 e 6 de junho, com a temática "Da Ancestralidade à Contemporaneidade: Encontros, Escrevivências e Reescritas da Luta Política pelo bem viver", o encontro contou com a participação de 14 servidores da instituição, sendo eles de seis campi, Arapiraca, Coruripe, Maragogi, Palmeira dos Índios, Piranhas, Satuba, e também da Reitoria.
Ao todo, os participantes desenvolveram dez atividades, oito apresentações de comunicação oral com as seguintes temáticas:
-Discursos racializados sobre manifestações culturais e o funcionamento da branquitude em dicionários de língua portuguesa - Orientado e apresentado por Felipe Augusto Santana do Nascimento, com participação da bolsista Bianca Ataíde e da voluntária Jéssica Costa, do Campus Maragogi;
-Histórias que transformam: clube de leitura e cine debate sobre diversidade étnico-racial - com a realização de Adriana Cirqueira Freire, Francine Lopes Miranda de Oliveira, Maria Luiza santos Silva, do Campus Satuba;
-Xirê malungo: rodas de conversa sobre raça, racismo e decolonialidade - com Luiz Domingos do Nascimento Neto e Maria Emmanuelly Santana dos Santos, do Campus Coruripe;
-A escuta dos corpos interditados: narrativas, ancestralidades e saberes de estudantes negros/as e indígenas do sertão de Alagoas - Com a orientação e apresentação de Ana Luiza Azevedo Fireman, coorientação de Thyago Ruzemberg Gonzaga de Souza, e a participação das bolsistas Élida Viera Santos e Isadora Letícia de Brito Carvalho, do Campus Piranhas;
-Mulheres quilombolas sítio lages: auto-organização sociopolítica, renda familiar e empoderamento - Com Ana Luiza Azevedo Fireman e a estudante bolsista Nayara Sarmento, do Campus Piranhas;
-O projeto de ensino “aquilombar saberes e experiências”: rodas de conversa para uma educação das relações étnico-raciais e uma prática antirracista - Com a realização de Thyago Ruzemberg Gonzaga de Souza, Samira Vitória Oliveira Andrade; Gabriel de Souza Santos, Gerardo Facundo de Souza Neto, Marcos Vicente Miranda Santos, do Campus Piranhas;
-Negritude em foco no Ifal Palmeira dos Índios: prática antirracista na educação profissional e tecnológica - Com Sheyla Karolina Justino Marques, Kelly Cristine Martins dos Santos, Adina Rocha dos Santos, do Campus Palmeira dos Índios;
-O Neabi Ifal campus Arapiraca: compartilhando ações, relatando experiências - Realizado por Rodrigo Abrahão Moises da Silva, Adriana Santana Ferreira, Judivan José Lopes, do Campus Arapiraca.
Além das apresentações, o servidor Thiago Rogério Bezerra de Souza, do Campus Coruripe, conduziu uma oficina com a temática "Negro é lindo": música preta brasileira (mpb) da ancestralidade à contemporaneidade. Já os servidores Luiz Domingos do Nascimento Neto e Thyago Ruzemberg Gonzaga de Souza, dos campi Coruripe e Piranhas, coordenaram o simpósio temático “Na encruzilhada dos saberes: expondo desafios e compartilhando possibilidades na implementação da lei 10.639/03 no ambiente escolar”.
A coordenadora de Ações Inclusivas, Bárbara Barbosa, ressalta que “o evento foi importante para a troca de experiências e de partilhas entre os Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) e grupos correlatos da Rede Federal EPCT". Ela ressalta ainda que esses momentos são importantes para a consolidação dos Neabi na Rede Federal e para a fortalecimento da educação antirracista. "O Ifal teve participação atuante durante o encontro apresentando vivências que têm sido exitosas no nosso contexto e que durante o evento foram compreendidas como referência nacional, como a disponibilidade orçamentária para os Núcleos, mediante Resolução e as monitorias dos Neabi, no âmbito dos Programas das Monitorias de Ensino. Mas também, tivemos a oportunidade de conhecer as experiências e peculiaridades de outras instituições, que proporcionam trocas e inspiram práticas que podem ser replicadas", finalizou.
*Sob a supervisão de Elaine Rodrigues, jornalista.