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Luta pelas mulheres do campo mobiliza integrantes do Ifal

Representantes da instituição estiveram na Marcha das Margaridas, em Brasília
por Elaine Rodrigues publicado: 25/08/2023 18h46, última modificação: 25/08/2023 18h46
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Manifestação foi realizada pela sétima vez, em Brasília

A agricultura familiar e o movimento das mulheres do campo são temas de projetos e outras atividades realizadas pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Na última semana, estudantes e servidores do Ifal participaram da Marcha das Margaridas, a maior mobilização feminina da América Latina, em luta pela igualdade de gênero e pela defesa dos direitos das trabalhadoras do campo.

O Ifal contou com a representação do pró-reitor de Extensão, Gilberto Neto, além de servidores e estudantes dos campi Santana do Ipanema e Satuba. A 7ª edição da Marcha das Margaridas foi realizada em Brasília, com o tema Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver. A manifestação lembra a luta da líder camponesa Margarida Maria Alves, assassinada há 40 anos, na Paraíba.

Campus Santana do Ipanema

Manifestação foi realizada pela sétima vez, em BrasíliaNo Campus Santana do Ipanema, o assunto chegou a ser tema de evento realizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Índigenas (Neabi) Vozes da Liberdade, em uma atividade que construiu relações entre alunas da zona rural e os princípios da Marcha das Margaridas. O coordenador de Extensão do Campus Santana do Ipanema, Rafael Balbino, conta ainda que alguns projetos foram executados em parceria com os Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras da região, com o objetivo de oferecer assistência técnica e social para as agricultoras e agricultores. “Destaca-se o projeto Agricultor Familiar, curso de Extensão de 216 horas, com a participação de 14 docentes do Ifal Santana do Ipanema, que ofertou conhecimento técnico e social para os sindicatos rurais das cidades de Ouro Branco e de Olho d'Água das Flores”, detalhou. Além de Rafael, o Campus contou com a participação das estudantes Darlânia Rodrigues Silva, Beatriz Victória, Raica Letícia da Paz, Nicolly Mendonça e Rayane Lima na Marcha, além da colaboradora Carina Alves.

Campus Satuba

Manifestação foi realizada pela sétima vez, em BrasíliaDo Campus Satuba, participaram as estudantes Odara Luiza, Lailla Thaline e Michelly Andrade e a professora Tâmara Lúcia, que lidera um grupo de estudo composto por mais de dez servidoras e dez estudantes. Em 2022, o grupo aprovou o primeiro projeto de Extensão feito de mulheres para mulheres "Mulheres Empreendedoras da Agricultura Familiar". A professora conta que as ações foram realizadas em parceria com a Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura no Estado de Alagoas (Fetag). “O projeto teve êxito e conseguiu capacitar 25 mulheres. Palestras, oficinas e rodas de conversas foram as formas que a equipe utilizou para as capacitações, buscando sempre o empoderamento e fortalecimento dessas mulheres”, detalhou Tâmara.

Manifestação foi realizada pela sétima vez, em BrasíliaTambém foi realizada a 1° Feira da Agricultura Familiar Do campo para o Campus, no Campus Satuba, que aproximou a sociedade da instituição, promovendo a comercialização dos produtos dessas famílias e fortalecendo o perfil agrícola do campus. De acordo com a professora, em breve será realizada a segunda edição da feira e a expectativa é de que essas ações, assim como a participação do Ifal na Marcha das Margaridas, possa fortalecer e conscientizar a comunidade acadêmica, “fazendo com que nossa instituição de ensino possa, cada vez mais, fazer o seu papel na sociedade, promovendo práticas que respeitem, incluam, fortaleçam e capacitem mulheres que, por muito tempo, marcham reivindicando pela garantia do seus direitos do nosso país”, finalizou a professora.