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Internet das coisas e Maratona de Programação encerram atividades na Mostra Ifal
Uma maratona de Programação e uma palestra sobre a Internet das coisas reuniram dezenas de alunos dos cursos integrado de Informática, do superior em Sistemas de Informação do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e de outras faculdades, no Campus Maceió. A atividade marcou o último dia da Mostra Ifal, que aconteceu entre os dias 7 e 10 na Unidade.
A maratona aconteceu durante a tarde inteira do dia 10. Os participantes, divididos em cinco times, tiveram que responder a 15 problemas computacionais, com níveis de dificuldades diferentes, que provavelmente encarariam no mundo real. "A cada questão resolvida, dependendo do nível do problema, eles têm que mudar as estratégias. Ganha quem tiver o número maior de pontos", explicou Bruno Bessa, um dos organizadores do evento.
Bessa acrescenta que a maratona, desafia os alunos a pensar melhor e a lidar com as problemáticas do mundo real. Ela também serve de seletiva para as Olimpíadas Brasileiras de Informática e uma a competição similar do Erbase, forum realizado pela Sociedade Brasileira de Computação, que reúne profissionais da área, dos estados de Alagoas, Bahia e Sergipe .
"A gente colocou como meta, todo ano, gerar um evento desses, com o objetivo de preparar os alunos para a competição e a trabalhar o mindset do programador, com a resolução dos problemas, usar a lógica, trabalhar com várias linguagens", comentou o docente. Os vencedores ganharam um microprocessador para trabalhar com a internet das coisas, medalhas e o direito de participar das maratonas a nível nacional.
Introdução ao arduino
A plataforma de prototipagem eletrônica chamada Arduino foi o tema central na palestra sobre Internet das Coisas, realizada por Henrique Farias e Marcus Vincícus, alunos de Engenharia Mecatrônica da Universidade Tiradentes (Unit). Por meio dela, é possível controlar os ambientes e equipamentos eletrônicos disponíveis nas residências e estabelecimentos comerciais, à ditância, utilizando apenas a rede de internet. "A gente pode utilizar o Arduíno para um ambiente residencial e industrial, na robótica, da móvel à manipulada, como drones e carros automáticos", enumerou.
Os estudantes entraram em contato com os sensores que torna tudo isso possível. Estes são responsáveis pelo mapeamento de ambiente e facilitação do uso de códigos que facilitarão o trabalho desses produtos eletrônicos. "Você pode automatizar o ar condicionado para ele ligar e desligar sozinho a partir da temperatura ambiente de uma sala. A gente pode automatizar uma porta de vigilância com o reconhecimento do movimento e tudo isso, utilizando o Arduíno", relatou Henrique, que também já foi aluno do Ifal.