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Institutos trocam experiências sobre tecnologia assistiva

publicado: 07/12/2016 21h35, última modificação: 08/12/2016 12h56
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Foto: Ana Paula Batista

Ana Paula Batista/ IFAM - jornalista 

As  experiências com Tecnologia Assistiva nos Institutos do Amazonas (IFAM), do Triângulo Mineiro (IFTM) e do Rio Grande Sul (IFRS) foram o foco da palestra “Programa Nacional para o Desenvolvimento da Inclusão Social e da Diversidade na Educação Profissional e Tecnológica”, realizada na tarde de quarta-feira, 7, na sala Linda Mascarenhas, dentro da programação do Connepi (Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação) 2016, sediado em Maceió. 

Mediados pelo coordenador de implantação do Programa Nacional de Políticas para o Desenvolvimento da Inclusão Social Produtiva e Diversidade na EPCT, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec-MEC), Franclin Costa do Nascimento, os professores Dalmir Pacheco, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam); Rutileia Portes, do IFTM e Andrea Sonza, do IFRS, compartilharam as experiências exitosas de seus Institutos e os produtos gerados para melhorar a qualidade de vida  das pessoas com deficiência física. 

Em 2007, o Ifam criou o projeto Curupira - Núcleo de Acessibilidade e Educação Inclusiva, voltado para a promoção e a oferta de cursos profissionalizantes de Educação Profissional, Libras, Braile, Soroban, Orientação e Mobilidade. Atualmente, o Curupira foi incorporado ao Núcleo de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais (Napne).

Segundo Dalmir Pacheco, um dos problemas enfrentados pelos PCDs é a ‘invisibilidade’. “Algumas pessoas tratam a pessoa com deficiência física, como invisíveis. Já passei por situações nas quais as pessoas não vinham conversar comigo e sim com meu acompanhante. É muito frustrante e até constrangedor”, disse o docente que também destacou o desconhecimento de alguns direitos adquiridos.“Poucas pessoas sabem que os acompanhantes do deficiente têm garantido por lei, o desconto de 20% em passagens aéreas. O desconhecimento também acaba gerando certa exclusão dos meios sociais”, ressaltou.

No Instituto Federal do Triângulo Mineiro, uma das experiências exitosas é a formação de educadores físicos em esporte físico e adaptado. Segundo Rutileia Portes, o objetivo é criar uma cultura escolar a partir da relação entre a educação física, por meio do esporte específico, adaptado e o esporte tradicional.  

“Não é só receber o estudante. A escola deve ter mecanismos para incluí-lo de maneira autônoma e independente. Por isso, precisamos preparar os profissionais para atender a esse público. E o esporte mostra-se um bom caminho para essa inclusão”, destacou Portes.

Mais informações  acesse o site  Connepi 2016