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Ifal usa jogos para melhorar ensino da matemática em escolas públicas de Maceió

Mostra de Jogos vai até amanhã em congresso no Campus Satuba

por Acássia Deliê publicado: 13/09/2017 14h01, última modificação: 14/09/2017 15h17
Bingo, amarelinha, dados coloridos, cartas, dominó. Não se engane: as brincadeiras são assunto sério e estão mudando a aprendizagem em escolas públicas de Maceió. Um projeto do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) usa jogos didáticos para ajudar professores da educação básica a estimular o interesse de crianças e jovens por disciplinas como a matemática.

Os materiais estão em exposição na Mostra de Jogos do Congresso Acadêmico do Ifal, realizado até quinta-feira (14), no Campus Satuba. A mostra é organizada por alunos e professores dos cursos de licenciatura do Campus Maceió, que desenvolvem o Pibid/Capes (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). Tudo com a participação efetiva de professores e estudantes das escolas públicas da cidade.

“Esse projeto mudou a minha vida, começando pela minha carreira. Depois de dez anos de sala de aula, me senti estimulada a fazer especialização e mestrado”, conta a professora de matemática Erenilda Albuquerque, 48, da Escola Estadual Doutor José Maria Correia das Neves, no bairro do Prado.

“Além disso, comecei a usar os jogos nas minhas aulas e os alunos ficaram muito mais motivados, porque você parte do concreto para ensinar o abstrato. Eu tenho alunos muito tímidos e retraídos que se tornaram líderes de grupos a partir dos jogos interativos”.

Os jogos também incentivam novos métodos de ensino entre os futuros professores formados pelo Ifal, com a Nayra Graciano. “Os jogos são importantes para superar a aversão que os jovens têm à matemática, porque eles entendem como os assuntos são aplicados no dia-a-dia”, diz Nayra, estudante de Licenciatura em Matemática.

A coordenadora institucional do projeto no Ifal, Regina Brasileiro, explica que o Pibid busca articular a educação superior com as escolas públicas da rede básica de ensino: “Cada escola tem o seu professor supervisor. Então, os alunos já vivenciam a realidade da sala de aula, se integram aos professores e aos próprios estudantes”.
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