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Ifal torna-se referência de ensino em 7 anos de criação dos institutos federais

publicado: 29/12/2015 15h31, última modificação: 30/12/2015 11h34
Exibir carrossel de imagens Gerônimo Vicente Grupo de servidores do Ifal que deu início ao processo de expansão da instituição em 15 municípios alagoanos

Grupo de servidores do Ifal que deu início ao processo de expansão da instituição em 15 municípios alagoanos

A implantação de 38 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia completa nesta terça-feira (29) sete anos,  a partir da publicação da Lei nº 11.892 sancionada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Essas instituições federais de ensino responsáveis por levar a pesquisa, a inovação, a extensão, sobretudo, a verticalização do ensino às mais diversas regiões do país, mudaram o conceito de ensino, geraram oportunidades para quem apenas sonhava com uma carreira profissional e, mais do que isso, proporcionaram a alunos que jamais imaginavam sair de sua região a chance de conhecerem os mais modernos centros de pesquisas nos países de primeiro mundo. O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) faz parte, diretamente, do sucesso da rede federal de ensino, ao contribuir para mudar, em nível local,  o conceito de educação pública por intermédio da expansão de seu ensino de qualidade a todas as microrregiões do estado, beneficiando, inclusive, municípios que sequer dispunham de ensino médio e que receberam, além dele, cursos de níveis técnico, de formação continuada e até pós-graduação.

Atualmente, o Ifal se tornou uma referência no processo de desenvolvimento do estado de Alagoas ao valorizar a qualidade de ensino associada a ações de  inclusão social, de sustentabilidade, inovação e modernização tecnológica aos 15 municípios-sede dos campi e mais outros circunvizinhos.

Prédio da Reitoria do Ifal

O processo de expansão no Ifal teve início em 2009, com a cessão dos primeiros terrenos para a construção dos campi de Piranhas, Arapiraca e Penedo, porém,  2010 foi um ano que marcou um início da consolidação do processo de instalação das unidades nesses três municípios citados e mais,  Maragogi, São Miguel dos Campos, Murici, Santana do Ipanema.

Os cursos foram definidos em audiência pública com a participação dos segmentos sociais e produtivos dos municípios contemplados e os primeiros alunos foram sorteados durante uma chamada pública realizada pela Caravana da Expansão, um grupo de mais de 50 servidores que cruzou o estado durante três dias para compor o corpo discente dos novos campi. No segundo semestre de 2010, o calendário letivo teve início nas sete novas unidades, todas em sedes provisórias cedidas pelo Governo do Estado ou prefeituras.

Projeção nacional

No ano seguinte, os primeiros resultados começaram a surgir como produto da expansão. Projetos de pesquisas e de extensão foram apresentados no Fórum Mundial de Educação, realizado em Florianópolis-SC. Em paralelo, as primeiras obras físicas dos imóveis próprios começaram a ser erguidas e, em 2012,  foi entregue à população do alto sertão o Campus Piranhas e Penedo. Em 2014, mais quatro municípios receberam unidades do Ifal, sendo eles, Coruripe, Rio Largo, Batalha e Viçosa. No próximo ano, entra em operação a segunda unidade da capital, localizada no complexo habitacional do bairro de Benedito Bentes.

Sete anos depois, todos os alunos dos campi do Ifal se destacam em olimpíadas estadual, nacional e internacional de conhecimento e no Exame Nacional do Ensino Médio. Trabalho de pesquisas dos estudantes ganham reconhecimento nos países desenvolvidos e a extensão agrega mais de 20 mil pessoas por meio da inclusão social e  digital, da arte e da cultura.

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