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Ifal termina o ano com evolução de IGC e conceito 5 em uma de suas graduações
Entre os dados a serem comemorados pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal), neste ano, está a evolução da nota 3, obtida pela instituição, no Índice Geral de Cursos (IGC). Os Indicadores de Qualidade da Educação Superior 2017, publicados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), no dia 18 de dezembro, trouxe resultados de oito graduações avaliadas no Ifal, sendo que uma delas, Engenharia Civil, obteve o conceito máximo, 5.
Além de Engenharia Civil, do Campus Palmeira dos Índios, foram avaliadas as duas licenciaturas em Ciências Biológicas, Letras, Letras Português, Matemática, Química e Sistemas de Informação, todos do Campus Maceió.
Em entrevista para o portal, a chefe do Departamento de Graduação, Cledilma Costa explica que há razões para toda a instituição comemorar com o resultado. “O que a gente avalia positivamente é a manutenção do IGC 3. É necessário observar que o Ifal teve um aumento na faixa contínua. Além do IGC 5, obtido pela Engenharia Civil, todos os outros cursos avaliados naquele ano obtiveram o conceito preliminar de curso 3, tanto nos cursos a distância, como presenciais”.
O destaque para o curso de Engenharia Civil não foi só a nota, Cledilma lembra que ela foi obtida após a primeira participação dos discentes no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). “As primeiras turmas foram formadas recentemente, então é um resultado muito expressivo, não só para o Ifal, mas para todo o Estado, pois foi o único curso de Alagoas a conseguir o conceito 5”, enfatizou.
Além das notas dos alunos no Enade, o IGC leva em consideração a infraestrutura, a organização didático pedagógica e a titulação do quadro docente dos cursos. Para Cledilma, para que o Instituto, continue evoluindo nos indicadores, os diversos fatores têm que serem levados em conta. “Estamos investindo na formação de nossos alunos, planejando a reformulação dos projetos pedagógicos dos cursos, que já estão sendo reestruturados, como aconteceu com o bacharelado em Sistemas de Informação, neste ano, e também foi aprovada nas licenciaturas de Química, Ciências Biológicas e Matemática. Essa é uma forma de repensar e reorganizar o processo de formação de nossos alunos”, pontuou.
Nas licenciaturas, parte dos avanços vem sendo conquistado a partir da aprovação de projetos em editais da Capes, como o Programa de Iniciação à Docências (Pibid) e a Residência Pedagógica. “Outro espaço conquistado é o Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores (Lipe), instalado no Campus Maceió, também com fomento da Capes. Essas ferramentas são interessantes para o desenvolvimento da instituição porque focam tanto na formação dos educadores, como na infraestrutura dos cursos”, completou a professora.