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Ifal tem três equipes na etapa final da 13ª Olimpíada Nacional em História do Brasil
Competição já passou por seis fases, a última será em agosto
Três equipes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) estão entre os finalistas da 13ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). O resultado, publicado na última quinta-feira (17), traz equipes dos campi Arapiraca e Palmeira dos Índios classificadas para a final do dia 16 de agosto.
Da unidade de Palmeira se classificaram as equipes Meu Oxente, formada pelos alunos Ednaldo Cordeiro, ítalo Rodrigues e Lavínia Leite e Tríplice Alagoana, composta por Débora Ferro, Maria Eduarda e Kenysson Cavalcante, ambas orientadas pelo professor Roberto Idalino. Desde o dia 3 de maio eles se reúnem para discutir as provas objetivas das seis fases que antecedem a final.
Integrante da equipe melhor colocada no estado, Kenysson comentou que desde o início da competição a sua rotina mudou totalmente.
“Cada fase começava na segunda e terminava no sábado, eram questões que exigiam bastante pesquisa e reflexão, então era necessário focar na olimpíada para que fosse possível fazer um ótimo trabalho. Fazíamos cerca de três a quatro reuniões por semana para discutir as questões e as reflexões, mas além disso, fazíamos bastante pesquisas em acervos online, sites, YouTube. Também participo de uma comunidade com olímpicos de todo o Brasil onde também ocorriam debates”, comentou.
Cada fase possui em torno de 10 questões e uma tarefa, no entanto, o tipo de tarefa muda a cada etapa e os estudantes têm seis dias para respondê-lo.
“Em todas as questões, tínhamos que ter um pensamento amplo, que conseguisse observar todos os pontos e entender o que a organização da Olimpíada queria de nós. Era de suma importância ter conhecimento do que está acontecendo atualmente e antigamente, tanto nos âmbitos econômicos, sociais e políticos”, acrescentou Kenysson.
No Campus Arapiraca, a equipe Tamoios, formada por Irys Maria Pinheiro, Lívia Caroline Barbosa e Pedro Gabryel Gomes estão competindo pela segunda vez a olimpíada. No ano passado eles foram eliminados na quarta etapa, mas com o maior empenho e a ajuda do professor José Carlos, eles conseguiram chegar à final deste ano.
A equipe também se reúne, em média, três vezes por semana, para discutir as questões. “A primeira vez, para obtermos o primeiro contato, nos situar dos conteúdos cobrados e das pesquisas que deveremos fazer, a segunda para debatermos as alternativas em conjunto e entrarmos em um consenso e a terceira nos reunimos com o professor para o mesmo nos orientar e finalizarmos a etapa, o que foi imprescindível em toda a trajetória. Usamos essa mesma estratégia em todas as seis fases”, pontuou Irys.
O professor Idalino observa que para responder às questões, é necessário desenvolver habilidades como interpretação de textos, análise e reflexão de fatos da história nacional, por isso a necessidade de colocar os temas em debate com os alunos.
“A ONHB busca fomentar no estudante reflexões que permeiam a sociedade brasileira na contemporaneidade, como racismo, questão de gênero e desigualdade social. As questões procuram estabelecer um diálogo entre passado e presente. Também procuram trabalhar a interdisciplinaridade com outras áreas do conhecimento”, pontuou o docente de Palmeira.