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Ifal tem novas regras para criação, certificação e avaliação de grupos de pesquisa

Regulamento aprovado no último dia 10 de outubro permite técnicos como líderes
por Jhonathan Pino publicado: 01/11/2024 13h00, última modificação: 04/11/2024 08h44

Técnicos administrativos em Educação (TAEs) agora podem liderar grupos de pesquisa no Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Essa é a grande novidade trazida pelo Regulamento Geral para Criação, Certificação e Avaliação de Grupos de Pesquisa da entidade, que entra em vigor nesta sexta-feira, 1º de novembro.

A mudança surge diante de um quadro institucional de servidores cada vez mais qualificado e com as competências necessárias ao desenvolvimento científico.  No entanto, a possibilidade é dada apenas aos servidores titulados com doutorado e de produção científica na área.

Segundo o diretor de Pesquisa e Inovação, Eugênio Bastos, a medida visa ampliar as oportunidades de desenvolvimento científico na instituição. Ele presidiu a comissão responsável pela atualização normativa, junto com a técnica Anna Júlia Giurizatto, do Campus Murici, além dos docentes Oberlan da Silva e Tâmisa Ramos, dos campi Penedo e Marechal Deodoro, respectivamente. 

Foi a própria Anna Júlia, representando o Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), juntamente com a servidora Jaqueline Lima, que deram início ao processo, indagando a exclusão dos técnicos como líderes e vice-líderes dos grupos de pesquisa, normatizada pela antiga Resolução nº 28/CS, de 30 de agosto de 2013.

"Demos entrada na solicitação de inclusão dos Taes como líderes dos grupos de pesquisa porque entendemos a importância do trabalho dos/ as técnicos/as na produção de conhecimento no Ifal. Nosso trabalho exige o entendimento da realidade para elaborarmos as intervenções, sejam as que envolvem a dimensão educativa ou não. E nesse empenho, muitos/as Taes são grandes pesquisadores/as e podem contribuir com pesquisas importantes para a instituição", enfatiza Ana Júlia.

"A inclusão dos técnicos como líderes de grupo de pesquisa é uma valorização do nosso trabalho e do esforço que nós fazemos para nos tornarmos profissionais com altos níveis de qualificação. São avanços necessários para que institucionalmente haja um melhor aproveitamento das competências e habilidades desenvolvidas pelo corpo técnico", acrescenta Jaqueline, que é assistente social do Campus Satuba.

Processos de autoavaliação e acompanhamento dos grupos

Eugênio ressalta que o regulamento também introduz um processo inovador de autoavaliação dos grupos, ao utilizar o Portal Integra como fonte de dados para mensurar indicadores de produtividade. A medida permite um acompanhamento mais objetivo e transparente do desenvolvimento científico institucional e simplifica processos.

Outros pontos alterados foram a limitação do grupo a 10 integrantes e exigência mínima mínimo de três servidoras/es da instituição, além da implantação de um novo sistema de indicadores, para o estabelecimento de métricas claras de produtividade e de uma tabela de avaliação com faixas de desempenho para facilitar a autoavaliação anual.

Apesar de entrar em vigor nesta sexta-feira, 1º de novembro de 2024, os grupos terão 12 meses para se adequar às novas diretrizes. “O prazo visa promover um ambiente de pesquisa mais inclusivo, ágil e orientado a resultados”, comenta Eugênio.

Confira a Resolução nº 177/2024-CS na íntegra!

Atualizado no dia 4 de novembro, às 8h40.