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Ifal tem docente selecionada para participar de Programa STEAM TechCamp Brasil
Sheyla Marques é uma das seis integrantes de IFs que integrarão rede de metodologias ativas
A professora do Campus Palmeira dos Índios, Sheyla Marques, foi um das selecionadas para participar do Programa STEAM TechCamp Brasil, uma iniciativa da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, em parceria com o Laboratório de Sistemas Integráveis Tecnológico (LSI-TEC) e apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), que pretende estruturar uma rede de multiplicadores para ações voltadas à aprendizagem ativa nas redes públicas de educação básica do Brasil.
Sheyla será uma das seis docentes de institutos federais no país a integrar as ações do programa por todo o ano de 2021. Antes disso, eles todos passarão por um encontro virtual, entre os dias 8 e 12 de fevereiro próximo, para participar de atividades de sensibilização e formação para o desenvolvimento de planejamento estratégico visando fomentar a aprendizagem ativa. 
Entre as práticas do STEAM estão o estímulo à cultura de aprendizagem criativa – Maker; abordagens investigativas e interdisciplinares, iniciação à pesquisa científica e tecnológica e empreendedorismo dentro das escolas públicas.
A docente do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) explica que se trata de um método que integra a ciência, tecnologia, engenharias, arte e matemática, para preparar os estudantes a enfrentar desafios e problemas do cotidiano, sem ficarem amarrados a determinadas disciplinas.
“O objetivo é estimular que os estudantes se adaptem melhor ou gostem mais dessas áreas para que levem esse aprendizado para a vida, para que se tornem profissionais conscientes sobre o mercado de trabalho, o que se espera deles, com habilidades e domínios que vão ser importantes para a vida”, pontuou Sheyla.
Experiência com metodologias ativas
As metodologias ativas são saídas encontradas por diversos países ao método tradicional de ensino-aprendizagem. Sheyla lembra teve contato com elas em uma formação na Finlândia, realizada a partir do programa Professores para o Futuro, em 2015. Na ocasião, defendeu o trabalho “Aplicação do PBL na disciplina de materiais de construção do curso de Engenharia Civil do Ifal Palmeira dos Índios”.
Ela acredita que a experiência anterior foi um dos fatores decisivos para que fosse selecionada pelo TechCamp Brasil. A partir dele, Sheyla quer dar continuidade ao uso de metodologias inovadoras no Ifal, já que o momento seria propício à experimentação.
“Em 2015, eu fui à Finlândia para estudar metodologias de ensino onde o estudante tem mais autonomia e sente mais parte do processo ensino-aprendizagem. Infelizmente, quando eu voltei super animada de aplicá-las, mas estamos tão enraizados com a metodologia tradicional que eu consegui aplicar apenas em sala de aula, mas não multiplicar para os colegas da área. Daí veio a pandemia e nós tivemos que virar essa chave do método tradicional para o mais ativo, em que o aluno tem mais autonomia na construção do conhecimento, onde o professor é mais um tutor do que um detentor absoluto de todo o conteúdo”, argumenta.