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Ifal tem cinco medalhistas em Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas
Estudantes são dos campi Arapiraca, Maceió e Palmeira dos Índios
Cinco alunos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) estão na lista de premiados da Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP) 2022. João Paulo Barbosa Nunes, do Campus Arapiraca, Antony Freitas Silva, da unidade de Palmeira dos Índios, além de Rafael Silva de Amorim, Antonio Francisco Batista Filho e Diney Ferreira de Lima, os três da unidade de Maceió, receberam medalhas no evento, que teve o resultado divulgado no último mês.
Aluno do primeiro ano de Informática, Rafael teve sua estreia na OBFEP com uma medalha de bronze. Apesar de já ter conquistado uma prata na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), outra na Olimpíada Nacional de Ciências (ONC), dois ouros e um bronze na Olimpíada Brasileira de Astronomia (OBC), ele comentou que a dificuldade em participar de uma olimpíada voltada à Física foi aprender os mais variados conceitos da disciplina em tempo limitado e tirar o máximo proveito do tempo.
“Fiquei sabendo da OBFEP quando entrei no Ifal, quando as aulas nem tinham começado, lá para maio, mais ou menos. Me envolvi com os professores e com os preparatórios, além de estudar em casa, praticamente todos os dias. Comecei a ver conceitos de mecânica e termologia, não num nível muito profundo, já que meu tempo era curto, mas no melhor nível que consegui. Ao longo do tempo desenvolvi meu estilo de estudo: ser o mais objetivo possível, sintetizando ideias, conceitos, exemplos e relações matemáticas. Gosto muito de anotar definições curtas e usar muitas figuras (e animações)!”, detalhou.
No terceiro ano de Mecânica, Diney também tem uma longa lista de premiações em olimpíadas de conhecimento. Ele já havia obtido conquistas nas olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), Estadual de Matemática (OAM), Internacional Matemática sem Fronteiras (OIMSF), Brasileira de Astronomia (OBA), Internacional de Física e Cultura (IphCO) e Nacional de Ciências (ONC), no entanto, ainda que participando da OBFEP desde o nono ano do ensino Fundamental, não havia sido premiado nesta competição.
“Após entrar no Campus Maceió, conheci colegas olímpicos que também se dedicavam a OBFEP, e juntamente com eles, comecei a me preparar para a olimpíada. Isso foi em 2020, ano que adentrei no Ifal, entretanto, houve a pandemia e no ano de 2020 não teve realização da prova, entretanto, continuei me preparando, sem muita constância, devido aos problemas gerados pela pandemia, mas continuei. Quando 2021 chegou, eu estava animado para participar da prova, entretanto, não estava com sorte e a realização da prova teve de ser cancelado no campus Maceió. Já 2022 chegou como um ano favorável, tornei-me monitor de Física e isso me possibilitou estudar muito mais e participar de treinamentos muito mais intensos, que me possibilitaram adquirir um exacerbado conhecimento”, recorda-se Diney.
Aluno do segundo ano do curso técnico em Estradas, essa foi primeira vez que Antônio participou da OBFEP e também obteve uma medalha de bronze. Ele comentou que já vinha realizando provas em outras olimpíadas de conhecimento, desde que ingressou no Ifal.
“Me preparei principalmente por meio de livros didáticos e das aulas preparatórias promovidas pelo campus. Não tive orientação específica, só de professores e amigos olímpicos que por ventura eu ia procurar para tirar dúvidas ou pedir conselhos”, pontuou.
Despedida do Ifal
A única medalha de prata para o Ifal, neste ano, veio do agora egresso de Eletroeletrônica, do Campus Arapiraca, João Paulo Barbosa. Apesar de uma lista extensa e difícil de enumerar de medalhas, ainda faltava em seu mural uma conquista na OBFEP.
“Fi-la no segundo ano do médio, mas achei muito difícil e infelizmente não consegui nenhuma premiação. Daí, no terceiro e último ano, fiz a OBFEP porque o professor Leandro [Costa] nos aplicou, e, como eu já estava por dentro dos conteúdos dados por ele no Ifal e também daqueles relacionados ao ENEM [Exame Nacional do Ensino Médio], eu consegui êxito e passei para a segunda fase. Não estudei especificamente para a OBFEP, apenas para o ENEM, e fui fazer a segunda fase assim mesmo, mas eu estava bem preparado e consegui obter prata, ficando entre o top 30 do Brasil”, ressaltou.