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Ifal tem 18 depósitos e 15 concessões de registros no Inpi, em 2021
Equipe do Núcleo de Inovação Tecnológica vem aprimorando orientação de pesquisadores na instituição
A Pró-reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPPI) está comemorando os seis depósitos de patentes, 12 de programas de computador, além do registro de um desenho industrial e de outros 14 softwares, realizados pelo Instituto Federal de Alagoas, em 2021, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi).
No total, somados, já são mais de 76 depósitos e 63 concessões acompanhados pelo Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), desde 2019. O órgão é o responsável pelo apoio e execução das políticas de Propriedade Intelectual e Inovação Tecnológica do Ifal e vem subsidiando os pesquisadores a realizarem o depósito de patente, programa de computador e de desenho industrial desenvolvidos na instituição.
Parte da equipe do NIT, João Paulo Sorgato explica que enquanto as patentes ainda estão na fase de exames, as concessões caracterizam-se por um estágio posterior, em que o INPI já analisou e concedeu o registro, algo que acontece de forma mais célere entre os programas de computador e processos de registro de desenho industrial.
“A patente também chega nessa etapa, mas demora alguns anos, por isso é dito depósito da patente. Se eventualmente o Inpi aprovar o pedido de patente, ocorrerá a concessão do registro da patente, que é chamado de carta patente. Este é o documento concedido pelo Inpi que confere a seu titular a exclusividade de uso, comercialização, produção e importação de determinada tecnologia no Brasil”, explica o servidor.
Entre os trabalhos que integram a lista do NIT estão o canudo biodegradavel, criado a partir da cera de abelha, do Campus Batalha, e a plataforma para monitoramento de pacientes com suspeitas ou confirmados de Covid-19, o Sistema de Agendamento de Vacinas (Sisvac), desenvolvido no Campus Arapiraca e já com registro concedido este ano.
Para a pró-reitora da PRPPI, Eunice Palmeira, os resultados são frutos do aprendizado com a experiência obtida a cada pedido submetido ao Inpi. Ela lembra que o trabalho de orientação começa ainda durante as avaliações dos programas institucionais de bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).
“O diálogo estabelecido com a comunidade, aliado as capacitações e experiências da equipe, vem disseminando a inovação na nossa instituição, fornecendo conhecimento e motivando a comunidade a buscar a proteção das propriedades intelectuais. Hoje a equipe tem uma expertise maior e a comunidade vem compreendendo a importância da proteção de suas criações”, comentou a gestora.
Outro fator que ajudou nesse processo foi a estruturação do NIT, que passou a ter três servidores com qualificação específica para atuar na área.
“São dois mestres em propriedade intelectual e o outro servidor é um professor com formação em Administração. Isso, evidentemente, fortalece a atuação do NIT. Além disso, temos investido na capacitação contínua desses servidores, com capacitações ofertadas em parceria com a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e Sebrae”, acrescenta Eunice.