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Ifal se reúne com Superintendência de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência
O superintendente de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Jorge Luiz Fireman, se reuniu, na última quinta-feira (26), com os coordenadores e componentes dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (Napne) no Instituto Federal de Alagoas (Ifal). Ele apresentou orientações gerais de como lidar com os alunos que possuem necessidades específicas, conheceu a estrutura dos Napnes e apresentou o que o município e o Estado podem ofertar, propondo um termo de cooperação entre as instituições.
Na reunião, foi feita também uma pequena capacitação em relação ao recurso que atende deficientes visuais, a Áudio-descrição, dirigida pela coordenadora do Napne em Piranhas, Adriana Nogueira. Além de apresentar o conceito do recurso e seus objetivos, ela falou sobre os benefícios do recurso e sobre o Encontro Nacional de Áudio-descrição em Estudos, que acontece em maio de 2016, em Maceió.
O atendimento às necessidades específicas de alunos do Ifal é um compromisso do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2014-2018, como explica a coordenadora de Ações Inclusivas no instituto, a psicóloga Renata Pires. A Coordenação de Ações Inclusivas (CAI) está ligada ao Departamento de Políticas Estudantis e à Pró-Reitoria de Ensino (Proen).
Durante este ano, várias ações já foram implementadas a fim de aperfeiçoar o atendimento às pessoas com deficiência no instituto. Todos os campi já possuem coordenação instituída, a equipe já está aumentando em outras unidades e, em Palmeira dos Índios, Piranhas e Murici, por exemplo, já foi iniciadas a divulgação do Napne entre a comunidade interna. Em Piranhas, nesta quarta-feira (02), a sala do Napne está sendo inaugurada e os alunos e servidores do campus que precisarem de assistência nesse sentido já têm local certo para serem atendidos.
O acompanhamento aos estudantes com necessidades específicas e com deficiência já está sendo feito por meio de orientações pedagógicas, alterações curriculares e diagnóstico das necessidades dos alunos. “Eles também podem ser encaminhados para os Napnes pelos próprios professores que visualizam as deficiências nos discentes”, detalhou a coordenadora. Segundo ela, a assistência aos servidores do Ifal com necessidades específicas é uma proposta a ser discutida em conjunto com a comissão de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT).