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Ifal se prepara para início de atividades de extensão em março
A Pró-reitoria de Extensão (Proex) reuniu os coordenadores de extensão dos 16 campi do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), nesta quinta-feira, 16, para acertar os procedimentos para o início dos programas, projetos e cursos de 2017. A partir de março terão início pelo menos 300 ações, que deverão ocorrer até novembro deste ano.
O encontro entre os coordenadores dos campi e a Proex é o primeiro das três reuniões ordinárias anuais que visam o planejamento, a implementação e a seleção dos novos projetos no Ifal. Para o pró-reitor Altemir Secco, esse primeiro momento decide as rotinas administrativas e ele é necessário porque os gestores dessas ações mudam ano a ano e as dúvidas são renovadas.
"Pela experiência dos anos anteriores, se incorpora sempre alguma coisa nova, geralmente se altera algum procedimento que visa facilitar a produção de resultados mais qualitativos em nossa ações", pontuou. Na última reunião, por exemplo, os coordenadores fizeram a unificação e simplificação de alguns termos, como forma de gerar maior economia de papel, tempo e otimização dos processos. Eles também levantaram possibilidades de uniformizar as folhas de pagamentos dos bolsistas, para que elas possam ser conferidas de modo uniforme pela gestão.
Os projetos que terão início em março foram selecionados em outubro passado e pertencem a oito áreas de extensão, como Educação, Meio Ambiente e Saúde. "Como cada campus é autônomo para compor as equipes do processo de seleção, nessas reuniões se trocam muitas experiências, onde são relatados benefícios e dificuldades de cada um deles. A gente insiste na tese de que a autonomia é o melhor caminho para a avaliação dos trabalhos e cada um, com sua política interna, deve construir seu próprio caminho", declarou..
Em 2016, essas atividades envolveram mais de três centenas professores, o que representava 26% do quadro docente do Instituto, 30 técnicos e um número superior a mil alunos, sendo cerca de 80% deles, como bolsistas. Ao menos 40 mil pessoas, entre comunidades de 51 municípios alagoanos, foram beneficiadas pelas atividades extensionistas do Ifal.
Secco recorda que a extensão no Ifal, como ela é hoje, foi construída em 2011. Antes disso, existiam apenas dois projetos, sem bolsas. O Campus Beneditos Bentes é o único que não tem alguma ação, mas ainda este ano deve ter início a sua primeira experiência na extensão.
O gestor acredita que o diálogo com a comunidade é um ganho em via dupla, onde o conhecimento adquirido com o ensino e a pesquisa é passado para a população e os estudantes aprendem com as práticas das próprias comunidades com que entram em contato. Isso foi refletido em uma pesquisa realizada pelo Instituto, quando 60% dos estudantes disseram aprender alguma coisa com as comunidades que entraram em contato.
"A extensão tem cinco diretrizes nacionais, uma delas é o que chamamos de impacto na formação dos estudantes, isso ajuda a enriquecer a formação humana deles. Nós fizemos uma pesquisa com os estudantes extensionistas em 2013 e 2014 e a resposta que eles nos deram comprova isso: o efeito que a extensão tem na formação profissional. Eles se tornam mais estudiosos, porque eles precisam de mais conhecimentos para conversar com as comunidades; eles se tornam menos tímidos, porque precisam encarar o fato de falar com o público externo e outra diretriz é o impacto com a comunidade, que apresenta melhorias na sua qualidade de vida e na sua autoestima".