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Ifal Satuba inaugura segunda unidade do Ifalzinho

Sala de acolhimento deve beneficiar 15 crianças filhas de estudantes da EJA
por Adriana Thiara Oliveira publicado: 21/11/2025 09h57, última modificação: 21/11/2025 09h57

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal), campus Satuba, inaugurou nesta quarta-feira (19), a segunda unidade do Ifalzinho, espaço de acolhimento para as crianças filhas das/os estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Ifal. A solenidade foi realizada na frente da sala de acolhimento com muita brincadeira para as crianças e cavalgada de pônei. O espaço tem capacidade para atender até 15 crianças.

Para o reitor do Ifal, Carlos Guedes, o Ifalzinho se consolida como uma política institucional de promoção da permanência e conclusão com êxito para a modalidade EJA. “Hoje inauguramos a segunda unidade do Ifalzinho e em breve teremos estes espaços de acolhimento nos campi Penedo e Coruripe”, destacou o reitor.

De acordo com Cledilma Costa, pró-reitora de Ensino do Ifal, dentre essas políticas sistêmicas de assistência estudantil está o Ifalzinho, Ainda segundo Cledilma, depois da primeira unidade já implantada no campus Marechal Deodoro, foi dado um passo muito importante na consolidação dessa política. “Parece ser uma ação simples, mas não é. Entretanto é um passo significativo para a permanência e conclusão com êxito para, principalmente as mães, estudantes da EJA”. A pró-reitora afirmou que além de equipadas e estruturadas, os espaços de acolhimento contam com equipe pedagógica e estagiárias/os para manter as atividades.

Compromisso. Esta é a palavra que resume a implantação do Ifalzinho em Satuba, segundo a diretora geral do campus, Uilliane Faustino. “O Ifalzinho é o compromisso com a igualdade de direitos, o compromisso com a cuidado e possibilidade de oportunizar às mulheres da EJA estudarem mais tranquilas. O Ifalzinho reafirma o nosso compromisso com a educação".

O compromisso foi validado pela estudante da EJA, Laiane Belo, da segunda fase. Ela é a mãe do Luan e do Levy que participavam das aulas com ela e agora serão atendidos no Ifalzinho. “Era muito difícil estudar com os dois na sala. Agora vou aprender melhor”, validou a iniciativa.

Segundo Fátima Almeida, coordenadora sistêmica da EJA, as crianças estão sendo acolhidas em um local adequado, mas explica que não se confunde sala de acolhimento com reforço escolar. “É um espaço tão somente para o acolhimento dessas crianças, para que as suas mães ou responsáveis, que são pais, avós, tias, tios, irmãos, possam se dedicar aos estudos enquanto as crianças ficam em local seguro e aos cuidados de uma equipe de apoio e orientação”.