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Ifal promove debate sobre formação docente e práticas pedagógicas na Educação a Distância durante a Bienal do Livro

Encontro organizado pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagem e Tecnologia (GPELT/IFAL) reuniu professores e público para refletir sobre metodologias, políticas educacionais e desafios da docência em ambientes presenciais e digitais.
por Sâmia Cardeal publicado: 09/11/2025 20h44, última modificação: 09/11/2025 21h07

A noite deste sábado (8/11), na Bienal do Livro de Alagoas, foi marcada por reflexões sobre a formação docente e os desafios das práticas pedagógicas no contexto da Educação a Distância (EAD) e das transformações contemporâneas nos espaços educativos. A atividade foi organizada pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagem e Tecnologia (GPELT), do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), que reúne pesquisadores dedicados a pensar a educação em sua complexidade e diálogo com a sociedade.

 O debate foi conduzido pelo líder do grupo, professor Antônio Carlos Santos, ao lado dos docentes Manoel Santos, Maria de Fátima Feitosa e Lilian Soares, todos integrantes do GPELT. A programação discutiu desafios e possibilidades da docência, considerando políticas públicas, cultura digital, letramentos e a construção de práticas pedagógicas mais inclusivas e sensíveis às realidades dos estudantes.

O GPELT atua em quatro linhas de pesquisa: EJA na educação básica e profissional; estudos descoloniais e ensino e aprendizagem de línguas; letramento e formação de professores nas modalidades presencial e a distância; e educação para as relações étnico-raciais na Rede Federal e na Educação Profissional e Tecnológica. Segundo professor Antônio Carlos Santos, essas frentes permitem compreender a docência a partir de perspectivas que valorizam diversidade, território e diálogo.

Durante o debate, foi enfatizado que a EAD exige mais do que domínio de ferramentas digitais. “A mediação pedagógica na EAD é presença, acompanhamento e construção de sentido”, destacou a professora Lilian Soares, ao defender que o professor continua central nos processos de aprendizagem, mesmo em ambiente virtual.

O momento de maior emoção da noite veio da participação do público. Edval Gomes, 64 anos, aluno da
Aluno do Ifal especialização em História do Ifal, Campus Maceió, compartilhou sua trajetória acadêmica e agradeceu à instituição pelas oportunidades. Ele reforçou que o acesso à educação não tem idade. “Nunca é tarde para aprender. A juventude precisa valorizar o estudo e não desistir dos seus sonhos”, afirmou, sendo aplaudido pelos presentes.

Após as falas iniciais, o espaço foi aberto para perguntas e contribuições, resultando em um diálogo marcado pela troca de experiências e pela valorização das diferentes trajetórias formativas.