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Ifal promove debate sobre formação docente e práticas pedagógicas na Educação a Distância durante a Bienal do Livro
A noite deste sábado (8/11), na Bienal do Livro de Alagoas, foi marcada por reflexões sobre a formação docente e os desafios das práticas pedagógicas no contexto da Educação a Distância (EAD) e das transformações contemporâneas nos espaços educativos. A atividade foi organizada pelo Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagem e Tecnologia (GPELT), do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), que reúne pesquisadores dedicados a pensar a educação em sua complexidade e diálogo com a sociedade.
O debate foi conduzido pelo líder do grupo, professor Antônio Carlos Santos, ao lado dos docentes Manoel Santos, Maria de Fátima Feitosa e Lilian Soares, todos integrantes do GPELT. A programação discutiu desafios e possibilidades da docência, considerando políticas públicas, cultura digital, letramentos e a construção de práticas pedagógicas mais inclusivas e sensíveis às realidades dos estudantes.
O GPELT atua em quatro linhas de pesquisa: EJA na educação básica e profissional; estudos descoloniais e ensino e aprendizagem de línguas; letramento e formação de professores nas modalidades presencial e a distância; e educação para as relações étnico-raciais na Rede Federal e na Educação Profissional e Tecnológica. Segundo professor Antônio Carlos Santos, essas frentes permitem compreender a docência a partir de perspectivas que valorizam diversidade, território e diálogo.
Durante o debate, foi enfatizado que a EAD exige mais do que domínio de ferramentas digitais. “A mediação pedagógica na EAD é presença, acompanhamento e construção de sentido”, destacou a professora Lilian Soares, ao defender que o professor continua central nos processos de aprendizagem, mesmo em ambiente virtual.
O momento de maior emoção da noite veio da participação do público. Edval Gomes, 64 anos, aluno da
especialização em História do Ifal, Campus Maceió, compartilhou sua trajetória acadêmica e agradeceu à instituição pelas oportunidades. Ele reforçou que o acesso à educação não tem idade. “Nunca é tarde para aprender. A juventude precisa valorizar o estudo e não desistir dos seus sonhos”, afirmou, sendo aplaudido pelos presentes.
Após as falas iniciais, o espaço foi aberto para perguntas e contribuições, resultando em um diálogo marcado pela troca de experiências e pela valorização das diferentes trajetórias formativas.
