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Ifal oferece capacitação em agropecuária para quatro docentes de Moçambique

publicado: 25/09/2017 15h28, última modificação: 27/09/2017 14h41
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Professores são recebidos pelos dirigentes do Ifal

O  Instituto Federal de Alagoas (Ifal) recepcionou na manhã desta segunda-feira (25)  quatro professores  do ensino técnico e profissional  de Moçambique, país localizado  no sudeste do continente Africano e banhado pelo Oceano Índico. Ezequiel Azarias Manjete, Teodósio Titos Leonardo Macuacua, Delfim Francisco Gil e  Agostinho Hermínio  Pauquana passarão 40 dias em solo alagoano para obter capacitação nas áreas de Agricultura e Mecanização, experiência que eles querem levar às salas de aulas do ensino público moçambicano.

Os docentes foram recebidos pelo reitor Sérgio Teixeira e pelos diretores-gerais Anselmo Lúcio (Campus Satuba) e José Roberto Alves (Campus Coruripe) e, na ocasião, eles explicaram o propósito do convênio firmado entre Ministério de Ciência Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional (MCTESTP) e o Conif, entidade representativa dos  dirigentes das instituições da rede federal de ensino

Segundo Ezequiel Azarias “a parceria já vem ocorrendo  há muitos anos e nós estamos aqui para poder aproveitar e obter conhecimentos em grandes áreas de capacitação técnica como, produção animal, produção vegetal, extensão agrária e produção do solo”, declarou o professor.

O convênio seleciona professores  do ensino médio e alunos recém-formados das universidades do país africano. “Com essa passagem por Alagoas esperamos nos capacitar para aprender a saber fazer com a experiência  na agropecuária que o Brasil possui  em relação ao mundo”, ressalto Azarias.

O professor Teodósio Titos Leonardo destacou que  o governo de Moçambique  firmou a  parceria e o Conif abriu as portas para que haja melhoria na formação dos próprios formadores. “Esperamos que a capacitação possa nos preparar para que nós possamos dizer sim, nós sabemos fazer. Se tem trator, vamos produzir. Se tem agricultura, também vamos analisar e preparar o solo. Queremos no final estar bem avançado e conhecer como o Brasil chegou a essa posição privilegiada na agropecuária mundial”, declarou.

 Os professores, embora tenham conhecimento teórico nas duas áreas,  reconhecem que no  país de origem, o modo de trabalhar com a agropecuária ainda é rudimentar e é por isso que eles demonstram animação para  conhecer as técnicas de cultivo e da produção  brasileira.

O diretor-geral do Campus Satuba, Anselmo Lúcio disponibilizou a unidade de ensino da região metropolitana de Maceió para  a prática de zootecnia, processo de alimentos e manejo de solo e de animais e, na tarde desta segunda-feira (25),  estava prevista  uma visita professores africanos  ao campus para conhecer esses laboratórios.

Para o reitor Sérgio Teixeira a vinda dos docentes moçambicanos traduz, mais uma vez,  a  concretização do processo de internacionalização do Ifal iniciado desde o início de 2010 e que já proporcionou uma política de intercâmbio cultural e de ensino entre  o Ifal e  várias instituições estrangeiras.


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