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Ifal Murici promove Semana de Agroecologia e Agroindústria; abertura foi nesta terça

publicado: 13/06/2018 11h19, última modificação: 14/06/2018 13h54

A abertura da 5ª edição da Semana de Agroecologia e Agroindústria (Semagro) aconteceu nesta terça-feira (12), no auditório do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) localizado em Murici, com o anúncio de programações concomitantes como a Semana do Alimento Orgânico e a II Feira de Produtos Orgânicos.

A frente de honra foi formada pelo substituto da diretora-geral do campus, Rodrigo Oliveira, pelo presidente da Comissão Organizadora da 5ª Semagro, Valtair Veríssimo, pela representante da Secretaria de Estado da Agricultura, Liduína Calheiros, pelo representante do Sebrae Alagoas, Manoel Ramalho, pelo superintendente do Ministério da Agricultura em Alagoas, Alair Correia, pelo vice-prefeito de Murici, Dayvidson Vasconcelos, e por Maria Rita Rosa dos Santos (Irmã Rita), representante do assentamento Dom Helder Câmara.

Em seu pronunciamento, Valtair Veríssimo lembrou que a Semana do Alimento Orgânico já acontece em âmbito nacional e que hoje o Brasil tem 109 produtores orgânicos certificados. “Precisamos mudar o cenário de consumo de agrotóxicos, investir na fruticultura e na horticultura praticadas de forma a não agredir o meio ambiente”, destacou. Em sua visão, as tecnologias adaptadas ao agricultor, o acesso ao crédito, os projetos de irrigação e agroindústria, além das estradas em boas condições, são fatores que auxiliam neste processo.

Liduína Calheiros, da Seagri, anunciou que, a partir de 6 de julho, Alagoas terá um espaço para agricultura familiar em Maceió, com a realização de uma feira semanal apenas de alimentos orgânicos produzidos por agricultores, uma necessidade que vem sendo pleiteada pela população alagoana há bastante tempo.

Já Rodrigo Oliveira ressaltou a importância dos institutos federais se abrirem à comunidade e também sua relevância social. “Nós somos um dos 16 campi do Ifal que mais tem projetos de extensão e posso afirmar que nosso dia a dia desenvolvemos diversas atividades fora dos muros da escola”, explicou.

O evento é aberto à participação de alunos, agricultores da região, membros de assentamentos e comunidade em geral. De acordo com a chefe do departamento acadêmico do campus, Arlene Leão, são esperadas em torno de 500 pessoas para a Semana, que tem em sua grade de programação minicursos, palestras, oficinas e apresentações culturais. O evento será encerrado com uma festa junina no sábado (16), ao som de um trio forrozeiro pé de serra.

Público se emocionou durante performanceApós a abertura solene, o coral do Ifal Murici se apresentou à plateia presente entoando músicas nordestinas. O grupo, de aproximadamente 35 pessoas, é liderado pelo professor de Filosofia André Bonfim há apenas 2 meses, mas já vem recebendo muitos elogios dos espectadores pela performance. Atualmente, o coral é formado apenas por alunos e servidores do campus, mas inscrições para a comunidade externa serão abertas ainda esse mês, segundo Bonfim. “A nossa ideia é que os bolsistas, que hoje são 8, sejam os oficineiros, para isso abriremos inscrições para aulas de canto e também para participação no coral”, relatou. Os ensaios acontecem duas vezes por semana, como o projeto está em fase inicial, o coral está na 1ª fase das atividades, intitulada pelo professor de “percepção musical”.

Ele explica que a expectativa é que todo o grupo tenha aulas de teoria musical também, o que “deve ampliar o leque de conhecimentos deles sobre a música”, afirmou. Além disso, estão previstas apresentações em todos os campi do Ifal. O Grupo Feminismo, Gênero e Diversidade (Feged Rita Rosa), também do campus Murici, encerrou a solenidade com uma apresentação diferenciada que fez refletir sobre o machismo, as questões de gênero e envolveu todo o público presente. Para completar a manhã de atividades, o zootecnista e auditor fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA/DF), Claudimir Roberto Sanches, palestrou sobre o “regulamento técnico para os sistemas de produção orgânica e os mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica”.