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Ifal marca presença em seminário nacional de boas práticas nas comissões de heteroidentificação
*Por Isabelle Guedes, estagiária de Jornalismo*
Nos dias 7 e 8 de agosto, o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) esteve presente no Seminário Nacional sobre Práticas Exitosas das Comissões de Heteroidentificação nas Universidades e Institutos Federais. O evento foi promovido pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com o Ministério da Igualdade Racial em Brasília-DF.
Foram dois dias de palestras e momentos colaborativos reunindo representantes de instituições de ensino e pesquisadores que se destacam no tema para debater sobre a Lei de Cotas e garantir mais qualidade ao processo de acesso de alunos cotistas ao ensino superior. Bárbara Barbosa, presidente da Comissão Permanente de Heteroidentificação Étnico-Racial do Ifal, esteve presente no evento representando o instituto.
No segundo e último dia, os participantes, que formaram grupos de trabalho, puderam apresentar os resultados da discussão de aspectos sobre as Comissões de Heteroidentificação nas Universidades e Institutos Federais durante um momento de elaboração de um texto final que orienta as comissões da educação superior.
Bárbara Guerreiro representou o Ifal no evento. Segundo a coordenadora de Ações Inclusivas da instituição, ele foi muito importante para o compartilhamento de experiências entre as instituições que compõe a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e as Universidades Federais em relação às Comissões de Heteroidentificação Étnico-racial.
"Pudemos perceber que os desafios são comuns, assim como dialogar sobre os avanços que são necessários. Também foi um momento importante para diálogo com representantes do Ministério da Educação e do Ministério da Igualdade Racial. Expusemos algumas dificuldades para a efetivação das políticas afirmativas e fizemos algumas solicitações visando o aprimoramento. A partir do que foi debatido durante o evento, o Governo Federal irá construir um normativo para regulamentar os procedimentos de heteroidentificação étnico-racial", relatou Bárbara.
*Sob a supervisão de Elaine Rodrigues, jornalista.