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Ifal Maceió conquista certificado de melhor trabalho de AL na Febrace
As professoras Vânia Nascimento, do campus Maceió, e Quitéria Belo, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) em Palmeira dos Índios, têm motivos de sobra para comemorar as conquistas da última semana na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), na Universidade de São Paulo. Elas e mais quatro alunos conquistaram medalhas e certificados no evento que reuniu 340 projetos de todo o Brasil.
O projeto “Aperfeiçoamento do amido termoplástico na produção de um bioplástico alternativo aos plásticos convencionais”, orientado pela professora Vânia e desenvolvido pelos alunos João Vitor Isidoro e Laís Vanessa de Azevedo, ambos do curso integrado de Química, e também pela aluna Hyngrid Assíria Amorim, do curso de Biologia a distância do Ifal Maceió, foi selecionado como o melhor de Alagoas na competição. Além disso, eles conquistaram o quarto lugar na categoria Química na Febrace.
O projeto sustentável já chamou atenção da imprensa nacional por focar no desenvolvimento de um bioplástico que demora apenas três anos para se decompor. Assista ao vídeo AQUI. A ideia tomou corpo ainda em 2013, a partir de um curso de extensão ministrado em escolas do Vergel e da Ponta Grossa, onde os alunos de escolas públicas eram expostos a conceitos de Química e ao polímero. “Agora estamos na fase de patentear o produto”, detalhou a professora.
O estudante André Luiz Cezário, do campus Palmeira, orientado pela docente de Biologia Quitéria Belo, conquistou o 3º lugar na categoria Biologia Geral e também um certificado de menção honrosa com o projeto “Estudos de culturas e suas adaptações em solos semiáridos do agreste alagoano”. O projeto buscou o estudo da adaptação de variedades crioulas do feijão e do milho como sendo fundamentais para a manutenção da diversidade genética, bem como para o pequeno agricultor, segundo Quitéria Belo.
As pesquisas começaram em 2014 e continuaram como projeto de pesquisa após o lançamento do edital Pibit. O trabalho foi bem conceituado no Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica do Ifal (Eitic), realizado em Satuba no ano passado, e também foi aprovado no Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), que ocorreu no Acre em 2015. A professora explica que o segredo é gostar do que se faz. “Os alunos que desejam se tornar pesquisadores devem ter em mente que pesquisa é buscar a melhoria na qualidade de vida em determinado aspecto, significa buscar a solução de problemas do cotidiano, então é necessário ter perseverança”.
Do Ifal Murici, outro projeto finalista da Febrace é “O processo de abolição na imprensa periodista alagoana (1870-1888)”, desenvolvido pela aluna de Agroindústria Nathália Gomes e orientado pelo professor Fábio Castilho, na categoria História. O trabalho faz parte do Programa de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), encontra-se no segundo ano de execução e se debruça sobre as representações dos escravos nos periódicos alagoanos no final do XIX. “Nosso objetivo foi investigar um tema carente na historiografia alagoana”, completou o orientador.