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Ifal integra lançamento de obra histórica sobre governadores de Alagoas na Bienal do Livro

Representando o Instituto Federal de Alagoas, a pró-reitora de Pesquisa e Inovação, Eunice Palmeira, e o professor e historiador Amaro Hélio participaram do lançamento da obra que resgata a memória política do Estado.
por Sâmia Cardeal publicado: 07/11/2025 07h23, última modificação: 07/11/2025 07h23

O Instituto Federal de Alagoas (Ifal) marcou presença, na noite desta quinta-feira (6/11), no lançamento do livro “Galeria dos Governadores de Alagoas – a história na linha do tempo”, realizado no estande da Secretaria de Estado da Comunicação (Secom), durante a 11ª Bienal do Livro de Alagoas, no Centro de Convenções de Maceió.

A instituição foi representada pela pró-reitora de Pesquisa e Inovação (PRPPI), professora Eunice Palmeira, que esteve no evento em nome do reitor, professor Carlos Guedes, e pelo professor e historiador Amaro Hélio Leite da Silva, docente do Campus Maceió e um dos autores da obra.

Durante a cerimônia, a pró-reitora Eunice Palmeira recebeu das mãos do vice-governador, Ronaldo Lessa, um exemplar da obra. O gesto simbolizou o reconhecimento do Ifal como instituição que contribui para a pesquisa, a produção de conhecimento e a preservação da memória social em Alagoas.

Organizado pela Secom/AL, o livro celebra os 136 anos da Proclamação da República e reúne análises sobre os governadores que estiveram à frente do Executivo estadual desde 1889, contextualizando períodos históricos, escolhas políticas e transformações sociais vividas pelo Estado.
A obra contribui para o resgate da memória política alagoana, constituindo-se como referência para a pesquisa histórica e como presente ao povo de Alagoas.

A pró-reitora Eunice Palmeira expressou a emoção de ver o Ifal representado em uma obra de relevância histórica e cultural para o Estado.

“É emocionante ver o Ifal inscrito em uma obra dessa dimensão. Não é apenas o nome da instituição impresso em umProfessora Eunice Palmeira livro, é a afirmação de que o Ifal produz ciência, interpreta a realidade e contribui ativamente para a compreensão da história alagoana. Estamos falando de ocupar espaços que, por muito tempo, foram reservados a poucos: o espaço da memória, do pensamento e da formação crítica”, destacou.

O professor Amaro Hélio, cuja trajetória é marcada por pesquisas sobre povos indígenas, comunidades quilombolas e territórios periféricos, reforçou que produzir história em Alagoas é um compromisso contínuo:

“Manter uma produção sistemática ao longo de tantos anos, em um estado que ainda enfrenta carências estruturais na ciência e na memória, é um ato de resistência coletiva. Esta obra é resultado de trabalho, compromisso e escuta. Seguimos construindo memória viva junto aos territórios e aos sujeitos que fazem Alagoas”, afirmou.

O docente integra iniciativas como o grupo Índios de Alagoas, reconhecido por registrar e valorizar identidades historicamente silenciadas.

Uma construção coletiva de memória

A coordenação da obra é do professor doutor Edvaldo Francisco do Nascimento, com autoria dos historiadores Gian Carlo de Melo Silva, Marcelo Góes Tavares e Amaro Hélio Leite da Silva.

A coordenação editorial é da jornalista Fátima Almeida e o projeto gráfico de Ronaldo Pontes. Na apresentação, o governador Paulo Dantas ressalta que a obra favorece a compreensão das circunstâncias que moldaram cada período governamental. O prefácio é assinado pelo jornalista Joaldo Cavalcante, que afirma que lembrar é também compreender.