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Ifal inicia formação da rede de acolhimento de vítimas de assédio e discriminação
Por Lais Marques e Camylle Silva, estagiárias de Jornalismo*
A Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) deu início nesta terça-feira, 27, ao primeiro evento voltado para a formação da Rede de Acolhimento das Vítimas de Assédio Moral e Sexual e Discriminação na instituição. A ação é realizada no Campus Marechal Deodoro e também reúne integrantes da rede de acolhimento dos campi São Miguel dos Campos, Coruripe e Viçosa.
De acordo com a DGP, a atividade tem por objetivo instituir uma agenda de treinamentos continuada para a prática da prevenção e do enfrentamento de situações de assédio e discriminação nos ambientes acadêmicos e administrativos da instituição. Outras ações semelhantes estão previstas para ocorrer no Campus Arapiraca, no dia 29 de maio, envolvendo também integrantes dos campi Batalha, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, Penedo e Piranhas; e no dia 10 de junho, no Campus Maceió, com a participação de representantes da Reitoria e dos campi Benedito Bentes, Rio Largo, Satuba, Murici e Maragogi.
O evento tem como instrutora a analista judiciária do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas, especialista em Ciências Criminais e em Direitos Humanos, Andréa de Azevedo Santa Rosa. O treinamento visa qualificar os servidores, principalmente os que integram a rede de acolhimento, dotando-os das ferramentas necessárias para oferecer um acolhimento humanizado para as vítimas.
"Uma formação como essa é muito importante, porque embora o assédio seja uma palavra que está no dia a dia no nosso vocabulário, a gente fala de assédio moral, assédio sexual, muitas vezes a gente não sabe exatamente o que é e o que não é, nem quais as suas consequências. Então uma formação como essa permite que a gente tenha mais clareza sobre as situações e também sobre as consequências delas", destaca a palestrante.
A programação conta com palestras, apresentações e atividades em grupos envolvendo discussões sobre conceitos institucionais de assédio, discriminação e suas variações; aspectos legais e jurídicos referentes à temática; e atuação das comissões para a prática do acolhimento.
"A gente vai estar fazendo três momentos de formação com objetivo que essas pessoas estejam um tanto preparadas para esse processo de acolhimento e também contribuir nesse processo de prevenção, para que isso não ocorra dentro da instituição. Tem diversas outras ações que a portaria que regulamenta isso ainda prevê, como cartilhas, orientadoras. Esse trabalho também de sensibilização que a gente vai ter, então é um conjunto de ações", afirma Adriana Nogueira, diretora de gestão de pessoas do Ifal.
A ação faz parte do Plano de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no Ifal, a fim de fomentar um ambiente de trabalho seguro e saudável, livre de qualquer tipo de assédio e discriminação.
Confira Plano de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação no Ifal.
*Sob a supervisão de Elaine Rodrigues, jornalista.