Ifal faz visita de cortesia à CGU-AL

O reitor em exercício do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Carlos Guedes de Lacerda, na manhã desta terça-feira (19), visitou o Chefe do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União em Alagoas (CGU-AL), Moacir Rodrigues.

Na pauta, além da necessidade de estreitar o relacionamento entre as duas instituições, estava o assunto de interesse dos servidores, a flexibilização da jornada de trabalho.

Na abertura da reunião, Carlos Guedes fez uma apresentação do histórico do Ifal, a fusão com a antiga Escola Agrotécnica  Federal de Satuba, o modelo de gestão vigente, o número atual de Campus e suas particularidades, os avanços e as ações de indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão,  e principalmente da qualidade na oferta de serviços ligados à formação técnica e tecnológica e dos casos de sucesso dos alunos do Instituto.  O reitor substituto, ainda respondeu às perguntas, acrescentando informações sobre a expansão da Rede Federal em Alagoas e no país, o estágio das obras em andamento e o funcionamento dos novos Campi do Ifal.

Sobre a flexibilização da jornada de trabalho, o reitor em exercício ressaltou a dedicação e comprometimento dos servidores do Ifal, enfatizando que todos os técnicos são servidores da educação e contribuem efetivamente para o crescimento institucional e na mudança efetiva na vida dos alunos.

“O interesse institucional, as conveniências, as condições de infraestrutura e de trabalho, além das peculiaridades de uma instituição de educação são próprias e que precisam ter um olhar dos órgãos de controle para que se busque o equilíbrio entre os desafios institucionais e o clima organizacional com harmonia e motivação dos servidores do Ifal. É preciso compreender os processos, mas necessariamente é preciso entender de gente. Porque são eles que fazem o sucesso de nossa instituição”, destacou Guedes no diálogo com o superintendente da CGU-AL.

Na ocasião, Moacir Rodrigues lembrou que ao assumir, em fevereiro desse ano, a superintendência da Controladoria Geral da União em Alagoas, o órgão seria parceiro das gestões públicas para construir soluções que gerassem resultados para a população e criaria um clima e uma relação de confiança para trabalhar em conjunto e conversar sobre os problemas do dia a dia.

Ao apresentar o papel da CGU, Rodrigues, de forma receptiva, demonstrou satisfação, pelo que viu e ouviu sobre o Instituto Federal de Alagoas, compreendendo a complexidade e as particularidades do funcionamento da instituição distribuída em 16 unidades, em 15 municípios alagoanos. "Precisamos criar uma relação de confiança para trabalhar em cooperação e dialogar sobre os problemas do cotidiano e funcionamento das instituições. Principalmente sobre o tema da flexibilização, respeitando a decisão do gestor, mas, dentro de uma segurança jurídica, chegaremos ao ponto de entendimento", frisou o superintendente da CGU-AL.

Como encaminhamento, ficou acordado que após o atendimento das solicitações de informações requeridas pela CGU-AL ao Ifal, por meio de auditoria, que subsidiam o relatório anual de contas, haverá uma nova reunião entre as instituições para buscar um entendimento que balize com segurança jurídica e respeitando a autonomia administrativa uma nova definição de ambientes que possam atender aos critérios para a flexibilização em todas as suas unidades, Campi e Reitoria.

Também estiveram presentes à visita, o Procurador Federal junto ao Ifal, Fábio Cavalcante; os Pró-Reitores de Ensino e Administração, Luiz Henrique e Wellington Spencer, respectivamente; como também, o Diretor de Gestão de Pessoas do Ifal, Wagner Fonseca; o assessor executivo, Maurício Pinto; os representantes do corpo técnico no Conselho Superior, Maurício Menezes, Fernando Antônio e Ivaldo dos Reis; além dos servidores Enoch Freitas, Bruno Mendonça e Charles Nodier.

No final da reunião, o reitor em exercício do Ifal, Carlos Guedes, e o superintendente da CGU-AL, Moacir Rodrigues, reafirmaram o fortalecimento da parceria entre as instituições visando a interlocução entre as partes para consolidação da oferta de uma educação pública, gratuita e de qualidade.