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Ifal e Ufal realizam Julho das Pretas e homenageiam Tereza de Benguela

Evento reúne Neabis em alusão ao Dia Internacional da Mulher Negra

por Jhonathan Pino publicado: 20/07/2021 11h52, última modificação: 20/07/2021 14h08

O Núcleo de Estudos Afrobrasileiros e Indígenas (Neabi) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) realiza, em conjunto com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), a Mesa Redonda "Julho das Pretas: histórias de representatividade e resistência de Tereza de Benguela às mulheres negras, latino americanas e caribenhas”, na próxima segunda-feira (26). O evento terá transmissão ao vivo no Canal oficial do Ifal no YouTube, a partir das 15h.

No dia, a professora Clara Suassuna (Ufal) irá realizar uma palestra sobre a importância de Tereza de Benguela, uma líder do Quilombo do Quariterê, que após a morte de seu esposo José Piolho, se tornou a mais representativa mulher quilombola em uma região do Mato Grosso, enfrentando diferentes formas de agressões, perseguições, machismo e violência.

Sua figura histórica, marcada pela resistência à escravização por duas décadas, até 1770, foi uma das inspirações para a formulação da Lei Federal nº 12.987, de 02 de junho de 2014, que instituiu no país o dia 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, e Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha.instagram 2.jpeg

Além de Clara Suassuna, participarão do debate servidoras que atuam nos Neabis de diferentes unidades do Ifal:  Tâmara Lúcia dos Santos Silva, do Neabi Baobá, Campus Satuba, irá tematizar “Tereza - Mulher negra nas áreas técnicas e na docência”; Elaine Raposo, Campus Marechal Deodoro, comenta “Tereza - Mulher negra Gênero e Literatura”, a psicóloga Paulette Constantino, da unidade São Miguel dos Campus, conversa sobre a “Tereza Mulher negra e a Psiqué Feminina” e a professora Maria de Fátima Viana, do Campus Maceió, discerne sobre a “Tereza Mulher Negra Militante”.

O vice-coordenador do Neabi Ifal Maceió, Lula Costa, comenta que esta é primeira iniciativa intercampi dos núcleos da instituição, desde a fundação do núcleo. “Ao reunir servidores dos núcleos de estudos afrobrasileiros e indígenas de diferentes unidades, a iniciativa visa fortalecer o propósito de igualdade e respeito nas diferentes dimensões que envolvem a questão étnicorracial”, disse.