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Ifal e SMTT se reúnem para discutir transporte público para alunos da região metropolitana
Em conversa, reitor entregou minuta que busca beneficiar estudantes de três campi
Uma comitiva formada pelo reitor Carlos Guedes e três diretores de unidades do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) esteve reunida, nesta sexta-feira (1º), com o superintendente Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió (SMTT), André Costa, para a viabilização de transporte gratuito para todos os estudantes residentes na capital alagoana.
O reitor esclareceu que centenas de alunos dos campi Marechal Deodoro, Rio Largo e Satuba são provenientes da capital, no entanto, não usufruem do transporte gratuito, concedido a todos os estudantes residentes de Maceió, porque as escolas localizam-se fora do município. Por isso, acompanhado dos respectivos diretores das unidades, Rodrigo Lucena, Edel Alexandre e Valdemir Lino, eles lembraram que há alguns meses vêm buscando formas de viabilizar a oferta da gratuidade do transporte público municipal também para os discentes de seus campi.
“Essa solução é fundamental, nós temos que ajudar os estudantes a fazer com que cheguem ao destino e possam realizar a transformação em suas vidas. Hoje, o Ifal é a única instituição federal do país que reserva ao 70% das vagas para estudantes provenientes de escolas públicas, muitos deles estão em situação de vulnerabilidade social. A gente sabe o que é o esforço para que muitos deles possam pagar esse transporte, por isso, ao facilitar o acesso à educação, poderemos ajudá-los a mudar essa realidade”.
Ao receber uma minuta do reitor do Ifal, o superintendente disse que iria analisar a possibilidade de um convênio, mas alertou sobre a necessidade do equilíbrio financeiro no contrato junto às empresas.
“A oferta dessa gratuidade demandaria o pagamento de 44 passagens integrais para cada estudante beneficiado, por mês. A prefeitura hoje subsidia o transporte dos estudantes de Maceió, mas isso tem um custo de R$ 6 milhões por mês, em um momento em que os custos com combustíveis são crescentes. Então, temos que ver a melhor formar de atender a esses alunos, sem desrespeitar os contratos com os nossos parceiros. Também precisamos ver a possibilidade de uma contrapartida do Instituto, que poderá atuar na formação de nossos servidores”, sugeriu André.