Ifal e Mapa se reúnem para discutir elaboração de ações nas áreas de agricultura e alimentação

Nesta quarta-feira, 31, representantes de diversas unidades do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) estiveram reunidos, de forma remota, com o reitor da instituição, Carlos Guedes e membros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para discutir oportunidades de elaboração de projetos a serem financiados pelo Governo Federal. Ao longo da tarde, o superintendente do ministério em Alagoas, Jader Oliveira, manifestou o interesse em desenvolver pesquisas com a instituição de ensino.

O gestor teve a chance de conversar com representantes da Pró-reitoria de Extensão (Proex), Abel Coelho; da Pesquisa, Pós-graduação e Inovação (PRPPI), Sheyla Coelho e de docentes dos campi de Batalha, Maragogi, Marechal Deodoro, Satuba, Murici, Piranhas, Maceió e Santana do Ipanema, unidades que em comum possuem cursos nas áreas de Ciências Agrárias e Alimentos.

“Eu já vinha acompanhando a produção acadêmica do Campus Batalha. Felizmente, o Ifal conseguiu com que fosse aprovado um projeto pelo Mapa, de capacitação profissional do pessoal formado em Ciências Agrárias. Eu gostaria de parabenizar ao professor Francisco [Pereira] pela realização desse projeto”, disse Jader.

O superintendente se referia ao Projeto Residência Profissional Agrícola, desenvolvido pelo Campus Satuba e destinado a estudantes dos cursos área de Ciências Agrárias. Para os representantes do ministério, ele é um modelo de sucesso a ser seguido pelas demais unidades do Ifal, no planejamento de novas ações.

Também membro da superintendência do Mapa em Alagoas, Klinger Pimentel lembrou que o ministério está com diversos programas a espera de propostas. Ele convidou Ifal a submeter projetos e aconselhou a integração deles em áreas específicas de atuação para que possam ser financiados por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED), uma forma criada pelo Governo Federal para a desburocratização do crédito.

“A ideia é fortalecer a instituição na comunidade. Essas propostas devem ser pensadas de forma conjunta para agregar diversos projetos sob um só guarda-chuva. Lembrando que elas devem ter o período máximo de dois anos e de que não há limitação de recursos, a sua disponibilidade depende da viabilidade das propostas”, pontuou.

Primeira conversa

O reitor Carlos Guedes lembrou que o Ifal é um complexo que integra ensino, pesquisa e extensão em suas 16 unidades e espalhadas por 15 municípios e atendendo mais de 20 mil alunos, no momento. Para ele, toda a comunidade acadêmica está disposta a colaborar com o desenvolvimento de iniciativas no meio rural, em Alagoas.

“Foi importante a participação dos professores e gestores nesta reunião, porque ouviram as possibilidades diretamente do superintendente . A partir disso, vamos formar uma comissão para que a gente possa discutir uma proposta do Ifal, por área de conhecimento, para que possa ser executada. Eu penso que vamos discutir um modo de fomento da rota produtiva rural, incentivando a própria economia e a inclusão empreendedora dos envolvidos, comentou Guedes.

Presente à reunião, o professor do Campus Maragogi, Alcides Militão, observou que já existem projetos prontos para serem financiados, como um elaborado em sua unidade, de implantação de agroindústria em assentamentos do Litoral Norte de Alagoas. “Ele já está prontinho para jogarmos dentro do TED e seguirmos adiante”, comentou o docente.

Após ouvir os docentes, Jader falou sobre suas expectativas. “Temos muita esperança que essa reunião seja a primeira de muitas. Acredito muito na área acadêmica do Ifal. Os senhores podem convencer nosso ministério e os estudantes podem ter o seu potencial aproveitado. Como servidores públicos, o nosso objetivo é trabalhar pela sociedade. Se for preciso, vou a todos os campi da instituição e vou fazer todo o possível para manter esse laço entre o Instituto e o Ministério de Agricultura”, pontuou.