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Ifal desenvolve proposta de mestrado profissional em Tecnologias Ambientais
Uma comissão formada por docentes do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) está desenvolvendo uma proposta de mestrado profissional em Tecnologias Ambientais a ser enviada para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) até 10 de maio. Uma reunião nesta quinta-feira (31), que contou com a consultoria do professor do Instituto de Química da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, discutiu o aperfeiçoamento da proposta.
A proposta de mestrado é multidisciplinar porque envolve docentes e alunos de diversas áreas do conhecimento, desde que estejam envolvidos com questões ambientais. De acordo com o pró-reitor de Pesquisa e Inovação (PRPI), Carlos Henrique Almeida, o curso atenderá à exigência da verticalização do ensino nos instituto federais. Com a meta de ser realizado em Marechal Deodoro, o mestrado contará com o auxílio de outros campi do Ifal, especialmente no uso de laboratórios e equipamentos para o desenvolvimento das atividades.
No próximo dia 08, o professor do programa de Engenharia Industrial da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Asher Kiperstok, também trará suas contribuições para o mestrado a ser ofertado pelo Ifal. “Ele é uma grande referência na área ambiental e estamos satisfeitos por contar com o auxílio de pessoas muito capacitadas, o que aumenta nossas chances de aceitação pela Capes”, detalhou o pró-reitor, que justificou a escolha por um mestrado profissional por estar alinhado com a Lei 11.892, que trata da pesquisa aplicada com impactos diretos na sociedade.
Tonholo também compartilha da mesma opinião. Segundo ele, o mestrado profissional tem o objetivo de qualificar profissionais para o local de trabalho, premissa da educação profissional, técnica e tecnológica ofertada pelos institutos federais. “Nós temos uma grande diversidade ambiental no estado de Alagoas e a sociedade carece de especialistas qualificados, mas também é verdadeiro que temos um grande desafio para o Ifal na medida em que se deve conciliar as exigências da Capes com uma instituição que ainda não oferta mestrado”, disse o professor.
Ele também ressalta o amadurecimento do documento e o grau de dedicação que o instituto assumiu em relação à proposta aliado à prática da responsabilidade social. “Observamos uma mudança de paradigma para o Ifal e o apoio da gestão no desenvolvimento dessa proposta”, opinou.