Ifal dá início ao “Dia D” de enfrentamento ao assédio e à discriminação com ações educativas e lançamento de cartilha

Na manhã desta quarta-feira (7/5), o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) deu o pontapé inicial para as ações do “Dia D” de Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação, com um evento simbólico realizado na sede da Reitoria. A atividade contou com o apoio dos servidores do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass) e marcou oficialmente o início das ações do Plano de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação (PPEAD/Ifal), aprovado em abril de 2025 por meio da Portaria nº 82/2025.

 Durante o evento, foi realizada a distribuição da cartilha institucional de prevenção ao assédio moral e sexual, elaborada com orientações práticas para servidores e estudantes sobre condutas vedadas, formas de prevenção e caminhos seguros para denúncia e acolhimento.

 A política institucional do Ifal está alinhada ao Decreto nº 12.122/2024 e à Portaria MGI nº 6.179/2025, que reconhecem o assédio e a discriminação como violações de direitos humanos e ameaças à igualdade de oportunidades no serviço público. O objetivo do PPEAD/Ifal é consolidar um ambiente institucional mais seguro, ético e inclusivo, com respeito às diversidades e à dignidade de todas as pessoas.

 “Este plano demonstra o nosso compromisso institucional com o respeito, a escuta e o acolhimento. As ações do PPEAD representam um compromisso firme com o enfrentamento tanto ao assédio quanto à discriminação, garantindo que cada servidor, efetivo ou terceirizado, e estudante tenha o direito de atuar e aprender em um ambiente saudável e livre de qualquer forma de violência,” afirmou Maria Lúcia Freire, diretora substituta de Gestão de Pessoas do Ifal.

A construção do plano é fruto de um trabalho coletivo. O Ifal instituiu um Grupo de Trabalho multidisciplinar, com representantes da Corregedoria, Ouvidoria, Comissão de Ética, NAPNE, NUGEDIS, NEABI, e membros das categorias docente, técnico-administrativa e discente. O grupo é responsável por elaborar diretrizes e ações que passam por consulta pública e validação do Conselho Superior.

Outra frente do plano é a Rede de Acolhimento, criada para oferecer escuta, apoio psicológico e orientações a vítimas de assédio e discriminação. A atuação da rede é pautada pela confidencialidade e pelo respeito ao bem-estar das pessoas envolvidas.