Folguedo popular, humor e música clássica marcam segundo dia do Conac 2018

Fantoches que alertam crianças e adultos sobre o desperdício da água, folguedo popular de Alagoas - dança do Guerreiro - e escolinha que leva bom humor para dar dicas de segurança no trabalho. Essas foram algumas das apresentações culturais que ocorreram, nesta quinta-feira (26), no Congresso Acadêmico do Instituto Federal de Alagoas, em Maceió. Outras atividades de teatro, música e dança fecham a programação do evento, nesta quinta-feira (27).

No teatro de fantoches, "Julinha" conversa com "Zé da Água" sobre a importância de racionalizar a água e os prejuízos decorrentes de sua escassez. "Ela é uma criança bastante consciente sobre o assunto, já ele é um idoso ignorante, que sempre desperdiça água", conta o professor Samuel Silva, que coordenada o Gotinha d'água. Depois de 20 minutos de conversa, "Julinha" e mais dois caipiras, que ajudam no repertório musical do teatro, convencem"Zé da Água" a racionalizar o uso do líquido.

Folguedo popular de Alagoas, a dança do Guerreiro levou ao público coreografias inspiradas na religiosidade do nordestino e misturou canções populares, na tarde desta quarta. A apresentação foi resultado de um trabalho de resgate da cultura de Alagoas, realizado pela professora de Artes, Maria de Oliveira, no campus Coruripe. "Pegamos o conceito da estética do Guerreiro e trabalhamos com a música de Maria Bethânia. É um movimento sincrético", explica.

Outro destaque cultural foi a escolinha que levou humor para explicar aos jovens os riscos do acidente de trabalho. "Artes cênicas: de boca em boca a segurança ganha força", de São Miguel dos Campos, contou com a ajuda "Zezinho Mineiro" e seus amigos "Paulo da fita isolante" e "Joana do fogo", entre outros, para falar sobre prevenções de acidente. Além desse teatro, o coral de Marechal Deodoro e grupo musical Cruzeiro do Norte, de Maragogi, fizeram parte da programação.