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Extensão agrega espaço para experiências científicas no Conac 2018

No 1º dia do congresso, Espaço Ciência levou ao conhecimento do público iniciativas ligadas às Ciências Exatas e da Terra.

publicado: 26/09/2018 09h37, última modificação: 27/09/2018 08h00

A cada edição do Congresso Acadêmico do Ifal (Conac), a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) diversifica os formatos de apresentação das centenas de ações ligadas à área. Este ano, somada às rodas de conversa, apresentações culturais e pôsteres, a novidade é o Espaço Ciência, criado para exposição dos projetos de forma prática. Conforme explicou a coordenadora de Ações Comunitárias da Proex, Natália Silveira, a ideia é oferecer uma espécie de feira de ciências, na qual o público visitante pode conhecer as iniciativas interagindo com elas.

Nesta terça-feira (25), primeiro dia do Conac no Campus Maceió, o Espaço Ciência levou ao conhecimento de quem visitou o ambiente nove projetos de seis unidades do Ifal: Coruripe, Maceió, Maragogi, Palmeira dos Índios, Penedo e Piranhas. Ainda em andamento nas comunidades onde esses campi estão inseridos, a grande maioria das ações expostas é da área de Ciências Exatas e da Terra e trabalha com o desenvolvimento de métodos de aprendizagem voltados a estudantes do ensino fundamental.Espaço Ciência - Aquarela da Terra - Maragogi (2).jpg

É o caso do projeto intitulado Aquarela da Terra, apresentado pelo bolsista de extensão Maxsuel Henrique e pela voluntária Joana Cybele, do Campus Maragogi. O objetivo da ação é conscientizar e incentivar as crianças sobre a origem dos solos e sua importância para os seres vivos. A parte interessante é que o método utilizado gera um produto sustentável: a geotinta, isto é, uma tinta natural que tem o solo como pigmento, não tóxica e de baixo custo. “Como há vários tipos de solos, é possível obter uma variedade de cores”, destacou Maxsuel, informando que, além do ingrediente principal peneirado, utiliza-se na composição da geotinta água e cola branca.

O projeto de extensão acontece em uma escola municipal de Maragogi com alunos do 6º ano, cuja faixa etária vai dos 9 aos 13 anos. Segundo os expositores, a conscientização ocorre de forma contínua a cada etapa das atividades. Na coleta do solo encontrado na região, por exemplo, é explicado sobre erosão e seus problemas. Depois das geotintas prontas, as crianças são incentivadas a criar e pintar desenhos pertinentes à temática do Meio Ambiente. No Conac, a interação com o público visitante do Espaço Ciência rendeu uma série de trabalhos artísticos com a marca da sustentabilidade.

Química lúdica – Embora de campi diferentes (Coruripe, Palmeira dos Índios, Penedo e Piranhas), outros quatro projetos expostos no Espaço Ciência mostraram que conteúdos de Química podem ser facilmente assimilados por estudantes de ensino fundamental, quando ensinados de forma lúdica.Espaço Ciência - Ciência é Show - Palmeira dos Índios.jpg

O “Ciência é Show” de Palmeira, por exemplo, trabalha com um grupo de 20 alunos do 9º ano e levou para o Conac um dos experimentos utilizados para ensiná-los sobre reações químicas. “Construímos um vulcão de gesso e simulamos sua erupção com a mistura do vinagre, bicarbonato de sódio e detergente”, explicou a bolsista Daysianne Barbosa, reforçando que é a partir da visualização prática do conteúdo que os estudantes passam a entender como ocorre a geração do ácido carbônico e a sua decomposição imediata em dióxido de carbono. As atividades do projeto acontecem nos laboratórios do campus e também envolvem experimentos relacionados à Física e Matemática.

Iniciativa semelhante se desenvolve no Campus Penedo e foi apresentada no Conac pelos bolsistas Welvys Gabriel e Roberta Farias. No entanto, ao invés de o público-alvo – estudantes de 9º ano de uma escola municipal – ser levado ao campus, é a equipe do projeto quem se desloca até ele para desenvolver as atividades. Trata-se de um laboratório itinerante de ciências, que se propõe como uma forma diferente de entender os fenômenos físicos e químicos. “A gente primeiro conversa com a professora da disciplina sobre o conteúdo que ela está trabalhando. Depois, levamos todo o material necessário para a aula prática, mostrando que o assunto não é complicado”, disse o estudante Welvys.

Espaço Ciência - Laboratório Itinerante - Penedo (1).jpgAs apresentações do Espaço Ciência foram elogiadas não só pela possibilidade de uma maior interação com público visitante, como também pelo domínio do assunto nas explicações dos bolsistas e voluntários da extensão. “A gente entende melhor as ações porque elas estão sendo expostas tais como são realizadas, e eu fiquei impressionado com o nível de conhecimento dos estudantes, que não necessariamente são de cursos da área de Ciências Exatas, mas que demonstraram domínio dos temas trabalhados nos projetos”, concluiu Antonio Cajueiro, técnico em Tecnologia da Informação do Campus São Miguel. 

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