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Exame de Seleção: por que escolher o Instituto Federal de Alagoas?
Os editais para ingressar no Instituto Federal de Alagoas estão com inscrições abertas e a gente explica agora qual a principal diferença do Ifal em comparação com escolas e centros de formação profissional, para você fazer a melhor escolha para o seu futuro!
O Ifal integra a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, uma referência na educação profissional do Brasil. No Ifal, o estudante pode escolher entre mais de 20 opções de cursos técnicos, distribuídos em 16 campi, presentes em todas as regiões de Alagoas.
Os cursos técnicos são para quem vai fazer o ensino médio e também para quem já terminou o ensino médio. Todos esses estudantes vão contar com uma ação integrada da instituição, que investe em Ensino, Pesquisa, Inovação e Extensão.
“A escola evoluiu. O modelo foi mudando e o Ifal passou a ser um instituto onde a gente tem esse tripé, o Ensino agregado à Pesquisa e à Extensão. A Pesquisa, onde eu vejo um método científico de pensar, de compreender o mundo e modificar esse mundo para poder propor soluções a ele. E depois você vê que precisa de um componente mais humanitário, mais social. ‘Eu não posso estar preso nas quatro paredes de um laboratório, já que eu compreendi o mundo, eu sei das suas dificuldades, eu estou propondo soluções, então eu tenho que entregar a solução para a comunidade’. Então, essa entrega proporciona ao aluno a interação com o mundo, com tudo aquilo que ele aprendeu. Aqui no Ifal, o estudante não vai ter somente uma formação técnica, mas vai desenvolver a pesquisa e vai ter essa experiência mais humana. Por isso que a nossa instituição é diferenciada da escola tradicional”, explica a pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Eunice Palmeira.
A cada ano, o Ifal abre novos editais que viabilizam o desenvolvimento de projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão. Em 2019, cerca de 350 projetos de Pequisa que começaram no ano anterior foram finalizados por estudantes, com a orientação de professores e técnicos da instituição. Um deles é o da aluna Ana Laura Rodrigues, do Campus Santana do Ipanema. Ela desenvolveu uma pesquisa sobre o diagnóstico da posse responsável de cães no município, com a orientação da professora Vitória Ramalho. O trabalho foi apresentado no ano passado na Feira de Ciência e Tecnologia do Nordeste, a Fenecit, e foi credenciado para o Foro Internacional en Ciencia e Ingeniería, em Santiago, no Chile, onde foi apresentado novamente no início desse mês.
“Esse contato com a Extensão e a Pesquisa no ensino médio é muito importante e o Instituto proporciona muito essa experiência, eu não preciso esperar para entrar na universidade para ter contato com a ciência”, conta Ana Laura.
As inscrições para os cursos técnicos do Ifal estão abertas até 6 de outubro, participe!
O Ifal está realizando este ano cerca de 280 atividades de Extensão, envolvendo projetos, cursos e programas. “A Extensão e a Pesquisa se unem ao Ensino para dar ao estudante qualidade de formação profissional. Ele vai na Pesquisa aprender mais do que está posto no conteúdo do Ensino, desafia e gera novos conhecimentos, aprende mais. E a Extensão entra fazendo com que ele consiga pegar esse conhecimento e compartilhe fora do Ifal, com a sociedade”, detalha o pró-reitor de Extensão, Abel Coelho.
“O estudante ganha crescimento pessoal porque ele vai aprender a expor aquilo que aprendeu ou está aprendendo, ele ganha porque interage com as pessoas e ele ganha porque ele vai na comunidade e aprende com ela também, é uma troca de conhecimentos maravilhosa”, completa o pró-reitor.
Também no evento do Chile, no início deste mês, o Ifal participou com o projeto dos estudantes do Campus Arapiraca, Carlos Matheus Esperidião da Silva e Tiago dos Santos da Silva, orientados pelo professor José Roberto de Almeida Lima. O projeto de Extensão utiliza teatro e jogos para ensinar assuntos de Matemática a estudantes que estão no ensino fundamental, prestes a ingressarem no ensino médio.
“Eu sempre estudei em escola pública e, antes de entrar no Instituto Federal, eu tirava notas legais em Matemática, mas quando eu cheguei no Instituto, a minha primeira nota em Matemática foi 5. E aí eu comecei a conversar com Tiago, que falou que estava com o mesmo problema. Então, a gente procurou o nosso professor, Roberto, e começamos a estudar métodos para ver se conseguíamos melhorar isso. A gente percebeu que no Agreste alagoano, quase todo mundo que entrava no ensino médio tinha essa dificuldade, tinha esse impacto e a gente queria mudar isso”, conta Carlos Matheus.
O trabalho foi desenvolvido na Escola de Ensino Fundamental Professor Lourenço de Almeida, no Sítio Bálsamo, em Arapiraca. Os estudantes aplicaram uma avaliação antes e depois do projeto. Antes, 58% dos alunos tinham notas entre 2,5 e 5. O que caiu para 11% depois da execução do projeto. Já 8% tinham notas entre 7,5 e 10, o que aumentou para 61% depois da execução do projeto.
Inscrições abertas
Os candidatos ao Exame de Seleção do Ifal podem se inscrever até o dia 6 de outubro. O Ifal oferta mais de 3.300 vagas, nos campi que estão presentes em 15 municípios de Alagoas. Saiba mais aqui!