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Estudantes e professores de licenciaturas participam do 2º Seminário do Pibid

por Gerônimo Vicente publicado: 28/07/2015 13h24, última modificação: 28/07/2015 13h24
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O programa Pibid será mantido no Ifal, apesar da crise que atinge as instituições

 Cerca de 400 pessoas, entre alunos, professores das áreas de licenciaturas participaram, na manhã desta terça-feira (28),  da abertura do 2º Seminário  Institucional do Pibid (Programa Institucional de Bolsas de  Iniciação à Docência) do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). O evento transcorre durante todo o dia  em um dos auditórios do Centro  Cultural e de Exposições de Maceió, em Jaraguá e tem o objetivo de refletir  sobre a qualificação profissional e a prática docente desde o início da formação acadêmica.

O 2º Seminário do Pibid foi aberto pelo reitor Sérgio Teixeira que, durante discurso, destacou  o esforço do Ifal  para que o programa não  fosse atingido pela série de cortes que afligem o governo federal. “O programa nasceu de uma ousadia de um grupo de professores preocupados com  a  falta de  docentes de licenciaturas no Estado e não podia ser afetado por medidas drásticas, logo, em um momento em que apresenta uma metodologia moderna e diferente  daquela nas  universidades tradicionais. Mobilizamos o MEC, a Setec e a Capes e, felizmente, os recursos foram mantidos e o programa não vai acabar”, enfatizou o reitor para o alívio da maioria dos estudantes beneficiados pelo Pibid.

Um grupo  denominado “Cientistas Musicais”, organizado pelo professor-aposentado Carlos Argolo  e formado por  alunos  que se destacaram em olimpíadas de disciplinas, apresentou músicas inglesas, francesas,espanholas e clássicos da MPB. Para o reitor, a ação  foi  mais uma contribuição significativa dada por Carlos Argolo para revelar talentos na instituição.

A coordenadora do programa Pibid, Regina Brasileiro disse que o programa é de grande relevância para os cursos de licenciaturas. Ela relatou, durante discurso, a dificuldade  de  colocar em prática a proposta do programa em 2010. “Iniciamos com apenas 50 bolsas, incentivando alunos das escolas públicas a  fazerem opções pelas licenciaturas de Matemática e Física. Em 2012, ampliamos para as licenciaturas de Letras e Biologia,  com 100 bolsas. Em 2014, além de ampliarmos a quantidade de bolsistas para 320, estendemos o projeto à educação a distância e, hoje, há polos nos municípios de Maragogi, Penedo, Palmeira dos Índios e Arapiraca.Começamos com oito escolas, hoje há 28.São 18 coordenadores de áreas e  quatro coordenadores institucionais”, enumerou a professora.

A diretora-geral, Jeane Melo,  ressaltou o apoio do câmpus Maceió  ao programa e o pró-reitor de Ensino, Luiz Henrique Lemos enfatizou que,  apesar das dificuldades que as instituições públicas de ensino atravessam, o Ifal está conseguindo reverter essa situação e incluir programas  importantes, como o Pibid, entre as prioridades.Luiz Henrique anunciou ainda,    como desafios  da gestão, incluir a licenciatura de Física no Câmpus Maceió e a constituição de um  comitê de magistério.

A mesa de abertura da solenidade  contou com a participação do reitor Sérgio Teixeira, da diretora-geral do Câmpus Maceió, Jeane Melo, da coordenadora do programa Pibid, Regina Brasileiro, do pró-reitor de ensino, Luiz Henrique Lemos, da professora da Universidade Federal de Alagoas e  palestrante Abidísia Maria Barros, do coordenador de área Ricardo José de Souza ( Câmpus Maragogi), da supervisora escolar Ana Luiza Costa de Lima, da escola Estadual Fernandes Lima e do bolsista Carlos Cesar Silva de  Lima.

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