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Estudantes do Ifal se apresentam com desenvoltura na 2ª etapa de comunicações do Connepi

Trabalhos expostos eram dos campi Murici e Maceió

publicado: 04/12/2015 08h09, última modificação: 04/12/2015 08h10

Na programação do 10º Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação - Connepi, duas tardes foram reservadas para a apresentação oral de artigos. Na primeira delas, servidores do Instituto Federal de Alagoas - Ifal se destacaram ao debater temas da área de Letras, Artes e Linguística. Já a última etapa das comunicações ocorreu na quarta-feira (2) e contou com a contribuição de três trabalhos de estudantes do instituto.

Elogiada pela articulação na defesa das ideias, Nathália Sarmento, do Ifal Murici, discutiu como o processo de abolição da escravatura era retratado na imprensa alagoana no final do século 19. Ela analisou, sob a orientação do professor Fábio Castilho, a representação do cativo e o posicionamento do Jornal do Penedo diante da nova configuração que o mundo do trabalho assumia com a crise do regime escravocrata no Brasil.

Nathália explicou que "os periódicos da época assumiam o discurso das elites, no entanto, as estratégias adotadas para tal revelavam a complexidade da relação entre senhos e escravos".

A jovem pesquisadora não foi a única a ter a mídia como objeto de estudo. Do mesmo campus, Mariany Fernandes tratou do uso do Facebook na formação docente durante a apresentação oral do trabalho que desenvolveu em parceria com Maria Jucileide da Silva e o professor Herbert Nunes. 

"A utilização das tecnologias da informação e comunicação tem contribuído para melhorar a dinâmica do ensino e da aprendizagem e permitido o desenvolvimento de habilidades como a sócio-interação", defendeu a aluna. Para ela, o uso dessas ferramentas aliado aos método tradicionais de ensino podem interferir positivamente na formação de novos professores.

O caso trazido para comprovação da tese foi a criação de uma página na rede social voltada ao exercício da leitura e da escrita de alunos da rede pública de ensino. "A escola tinha um laboratório estruturado sem nenhuma proposta que direcionasse os alunos para a prática de pesquisa e produção textual naquele ambiente", contou.

Saúde pública em foco

A preocupação com a qualidade do leite animal consumido pelas pessoas levou o discente Pablo Fernandes, do Campus Maceió, a desenvolver um método para identificar se o leite está contaminado com a aflatoxina M1, uma substância tôxica produzida por fungos que crescem na ração animal e que representa um risco à saúde humana.

Os detalhes da descoberta também foram divulgados no Connepi 2015. Pablo especificou, em sua apresentação oral, como realizou a extração, a separação, a detecção e a identificação da aflatoxina no leite por meio de um equipamento chamado RP-HPLC. "O passo seguinte será compartilhar os benefícios dessa tecnologia com o setor produtivo e atuar em parceria com órgãos fiscalizadores da produção láctea em Alagoas", adiantou o rapaz.

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