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Equipes do Ifal conquistam 11 medalhas em olimpíadas brasileiras de Geografia e de Ciências da Terra

Alunos ainda foram selecionados para participar de competição internacional

publicado: 23/10/2019 11h07, última modificação: 25/10/2019 14h17

Jhonathan Pino e Monique de Sá - jornalistas

No último domingo, 20, alunos dos campi Viçosa e Palmeira dos Índios conquistaram 11 medalhas em sua participação na quinta edição das olimpíadas brasileiras de Geografia (OBG) e de Ciências da Terra (OBCT), realizadas simultaneamente na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.

Mais de 30 mil alunos e mais de 8 mil equipes participaram da competição e apenas 47 equipes de todo o Brasil foram finalistas. Todos eles participaram de provas online, com consultas, nas primeiras fases. Duas equipes de cada estado foram selecionadas e as equipes finalistas fizeram as provas teóricas e práticas, em equipe e individualmente, nas instalações da Unicamp.

A equipe do Campus Palmeira dos Índios foi formada Pelos estudantes do 3º ano de Edificações. Vitória Lopes, Jayne Santos e Rodrigo Barros conseguiram cinco medalhas, uma de ouro e quatro de prata. Eles foram orientados pela professora Juliana Antero, que comentou a evolução no desempenho dos alunos, na edição deste ano. Para ela, em, parte, isso se deve à melhoria das novas plataformas utilizadas na realização das provas.Orientados pela professora Juliana Antero (ao fundo), Rodrigo Barros, Jayne Santos e Vitória Lopes conseguiram uma medalha de ouro e quatro pratas.jpeg

“Neste ano, na fase final, as provas foram muito mais dinâmicas, permitindo que os alunos tivessem o contato com a parte da geologia, que a gente não tem na sala de aula, o que foi uma experiência incrível. A gente também teve uma prova prática, onde eles colocaram umas amostras de rocha e as características relacionadas. Os estudantes tinham que identificar cada uma delas”, pontuou a professora.

Como parte da prova de Geografia, as provas cobraram a reflexão dos participantes sobre os impactos ambientais e econômicos do desenvolvimento do agronegócio no Brasil. Uma das medalhistas, Vitória lembra que o conhecimento passado pelos professores ao longo dos anos, no Ifal, foram essenciais para obter um bom resultado.

Vitória Lopes conseguiu duas medalhas e a possibilidade de participar da Olimpíada internacional, na Turquia.jpeg“Eu acho que o que há de mais positivo nessas olimpíadas é a oportunidade de dinamizar o conhecimento, porque a gente adquire e trabalha de uma forma mais dinâmica, não fica apenas na teoria, com a gente vê na sala de aula, mas parte para a prática”.

Olimpíada internacional

Viçosa teve seis medalhas, obtidas pelas alunas Júlia Eulária, Lara Vitória, com duas de bronze, cada uma delas, em nas duas diferentes competições. Aryane Gomes foi premiada com duas medalhas de prata e ficou apta a participar do processo seletivo, para compor a equipe que vai competir a Olimpíada internacional, na Turquia, em 2020. Todas elas são alunas do 3º ano do curso de Informática para Internet.

Júlia comenta que além de participar da competição, o evento deu oportunidade para que conhecessem vários pontos históricos, participasse de palestras e tivessem acesso às pesquisas que estão sendo realizadas em todo o país.

“É uma honra poder representar meu o estado, junto a minha equipe e esse evento serve para destacar as ciências humanas para a compreensão do mundo. Eu acho que a palavra do evento é ‘construir’ uma nova perspectiva, uma nova forma de ver a Geografia, a Geologia e todas essas áreas correlacionadas, com maior atenção.Equipe de Viçosa voltou com suas seis primeiras medalhas na competição.jpeg

Já Aryanne disse que o evento foi uma oportunidade para conhecer coisas novas. “A medalha foi só um símbolo, porque o fato de estar lá já foi uma vitória muito grande e eu também estou muito animada para poder participar da Olimpíada de Geografia Internacional”, comentou.

As alunas de Viçosa foram orientadas pelo professor de Geografia, Wellington de Brito, que comemorou o fato de outros estudantes de IFs terem sido premiados.

“Essa experiência é enriquecedora, é um momento de valorização da ciência geográfica e das ciências humanas, em geral, em um momento em que nós estamos vendo as ciências humanas sendo ameaçadas no Ensino Médio, por conta das reformas. Então foi muito bom ver que existe ainda muita gente engajada na defesa das ciências sociais e, em específico, as ciências geográficas, que é tão importante para a gente ver e fazer leituras do mundo”, comentou.

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