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Eletrotécnica e Sistemas de Informação pensam em futuro de suas áreas de atuação
Alunos e docentes dos cursos de Eletrotécnica e do Bacharelado em Sistemas de Informação, do Campus Maceió, tomaram a noite da última quinta-feira, 9, para discutir o futuro da atuação dos profissionais de suas áreas. As atividades fizeram parte da Mostra Ifal. Uma delas contou com a presença do analista de Sistemas da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Ziraldo Cardoso, que apresentou o mundo da Bioinformática. A outra reuniu professores de três cursos para encerrar o Fórum “Eletrotécnica hoje e a eletrotécnica que queremos”, em alusão a data comemorativa dos 50 anos do curso, no Instituto Federal de Alagoas (Ifal).
Inovação foi a palavra chave utilizada pelo professor Marcelo de Assis em sua apresentação sobre o Labtec@, um laboratório criado no curso de Eletrotécnica para que professores e alunos possam experimentar de forma prática o que aprendem nas aulas. O docente revelou que o laboratório foi inspirado nas instalações visitadas por ele na Finlândia, que promovem maior liberdade, interação e concentração dos alunos, na resolução de problemas.
Para ele, o modelo já está dando certo no Ifal. Em seu primeiro ano de atuação, alunos dos cursos de Eletrotécnica e Eletrônica, desenvolveram em conjunto um protótipo para a geração de três tipos de energias renováveis: a eólica, solar e a térmica. O projeto chamou a atenção de um reitor de Portugal, que acabou convidando os alunos para passar uma temporada e compartilhar experiências de gestão de ideias com estudantes de todo o mundo, reunidos em terras lusitanas.
Conforme Marcelo o Hibridger é um módulo que reúne e dispõe de forma inovadora as tecnologias de geração de energia sustentável já existentes. “Quando a gente está falando de inovação, não é preciso que seja algo inusitado e revolucionário, mas essa inovação pode ser estabelecida em pequenas adaptações sobre a base de algo que já foi feito. São essas ideias que serão patenteadas e comercializadas”, colocou o docente.
Além dele, estiveram presentes ao Fórum empresários do setor, que relataram o campo profissional no primeiro dia e o coordenador do curso de Design, José Martins, que no segundo dia de atividades apresentou a metodologia de autoaprendizagem utilizada na graduação.
Introdução à Bioinformática
Ao mesmo tempo, os alunos de Sistemas de Informação tiveram uma introdução à área da Bioinformática. Ziraldo levou o histórico e apresentou as regras de negócios da área. Além disso, introduziu a plataforma de aprendizagem Rosalina, como possibilidade de uma formação autodidata que atende as demandas existentes nesse nicho profissional.
“Quem trabalha com a área de saúde e genética não quer saber de programar, enquanto aqueles que trabalham com Informática quer apenas saber de programar. Por isso a necessidade da Bioinformática, uma ciência que busca entender a formação de modelos de moléculas e proteínas que compõem o DNA”, pontuou o analista.