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Docente da Ufal propõe oferta de serviços como forma de captação de recursos para pesquisas no Ifal

publicado: 08/12/2016 17h27, última modificação: 08/12/2016 17h33
Exibir carrossel de imagens Jhonathan Pino Eurípedes Alves falou que nos últimos cinco anos o Laboratório de Genética, do qual faz parte, recebeu uma média de mais de R$ 120 mil reais por ano

Eurípedes Alves falou que nos últimos cinco anos o Laboratório de Genética, do qual faz parte, recebeu uma média de mais de R$ 120 mil reais por ano

O professor Eurípedes Alves Filho, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi ao 11 Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), na tarde desta quinta-feira, 8, para relatar como o Laboratório de Genética e Microbiologia Aplicada, do qual faz parte, está conseguindo obter recursos privados para o desenvolvimento de pesquisas e prestação de serviços à comunidade. A atividade fez parte da mesa redonda "Fundepes – Fundação de apoio ao Ifal – Atuação no Desenvolvimento de Projetos".

Mediado pelo diretor presidente da Fundação, Gabriel Bádue, Eurípedes defendeu que as fundações são essenciais na captação de recursos, mas é necessário o interesse da instituição, a partir da regulamentação de normas que favoreçam a prestação de serviços pelos docentes e alunos das universidades.

Ele detalhou como uma universidade pode financiar seus projetos com a ajuda do setor privado e utilizou como exemplo alguns cursos do Ifal, como Meio Ambiente, Química e Biologia, como potenciais prestadores de serviços. Para ele, no Ifal as oportunidades são diversas, como processos e produtos industriais, onde poderiam atuar os alunos de Química, no desenvolvimento de sistemas fermentativos e sensores químicos.

Na Microbiologia Industrial, ele lembrou da indústria de sorvetes, massas e álcool, além da microbiologia médica, que seriam campos para a atuação dos estudantes da Biologia. "O que é gerado dentro da academia tem que retornar para a sociedade e isso não é vender a universidade, é uma forma de contribuição. Isso pode ser feito a partir de convênios com o Estado e municípios, defendeu Eurípedes.

Para ele, o sucateamento de equipamentos das escolas públicas seria um nicho a ser atendido pelos cursos de licenciatura do Ifal, fornecendo a capacitação dos servidores daquelas instituições.

 

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