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Da teoria à prática: recepção e credenciamento do Connepi são feitos por alunos do Ifal
Projeto faz parte do Núcleo Prático em Relações Públicas e Eventos, do Campus Maceió
Alunos dos curso de Hotelaria e Gestão de Turismo na recepção do evento de pesquisa e inovação
Acássia Deliê/Ifal - jornalista
A estudante Deborah Batista, de 17 anos, veio do Maranhão para participar do 11º Connepi (Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação), em Maceió. Ela ficou surpresa ao saber que a recepção do evento está sendo feita por alunos do Instituto Federal de Alagoas (Ifal). “É mesmo? Achei que eram profissionais do hotel, fui muito bem atendida”.
O desafio de recepcionar e credenciar mais de mil convidados foi aceito pelos alunos de Hotelaria e Gestão de Turismo do Campus Maceió. Divididos em turnos, eles praticam o que aprendem na sala de aula, com a responsabilidade de atender a um público exigente.
“O Connepi é um evento de grande porte, com participantes inclusive de fora do país, o que nos exige conhecimentos em língua estrangeira, principalmente inglês e espanhol. Quando terminar o curso, penso em abrir uma agência de viagens, então essa experiência é essencial”, diz o estudante de Gestão de Turismo, Sóstenes Vasconcelos, de 24 anos.
As turmas que participam do projeto fazem parte do Nurpe (Núcleo Prático em Relações Públicas e Eventos), projeto de extensão coordenado pelas professoras Adriana Thiara Oliveira e Valéria Montes. O Connepi já o terceiro evento que conta com o trabalho dos estudantes.
"Ficamos felizes com o convite para o Connepi e redobramos o empenho por se tratar do primeiro evento para o Ifal. Acho que os alunos estão se saindo muito bem", ressaltou a professora Valéria Montes.
“Em alguns trabalhos que fazemos, inclusive, os alunos já são remunerados. Com o Nurpe, nós buscamos fazer uma ligação direta entre a teoria e a prática de eventos, facilitando a entrada deles no mercado de trabalho”, explica a professora Adriana Thiara.
Mais informações sobre o Nurpe no site maceio.ifal.edu.br.
Acesse também Connepi 2016
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Da Rede Federal para o cotidiano
Ex-alunos relatam experiências empreendedoras que surgiram com a pesquisa nos Institutos Federais
Ideias que surgiram da pesquisa iniciada nas salas de aula dos Institutos Federais e se transformaram em iniciativas inovadoras e rentáveis: este foi o foco da palestra “Casos de sucesso de alunos e ex-alunos”, apresentada na manhã de quarta-feira (7) dentro da programação do 11º Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação – Connepi, no Hotel Ritz Lagoa da Anta. Os casos foram relatados pelo analista de Tecnologia da Informação, Uziel Silva Barbosa, do Instituto Federal de Alagoas – Ifal e pelo engenheiro em telecomunicações Rogério Guerra Diógenes, do IFCE. Ambos apresentaram experiências exitosas que iniciaram nos Institutos e geraram empresas consolidadas em tecnologia e inovação.
Doity: gerenciando eventos de forma inovadora
Uziel Silva Barbosa foi aluno do curso técnico em Informática e do bacharelado em Sistemas de Informação no IFAL Campus Maceió. Ainda enquanto estudante, em 2011, Uziel desenvolveu um sistema para gerenciar o evento “Circuito Alagoano de Tecnologia da Informação”. A ideia era de uma plataforma virtual que reunisse site personalizado para o evento, fichas para inscrições, descrição de atividades e regulamento, lista de frequência e emissão de certificados. Daí surgiu a plataforma Doity. O sistema deu tão certo que, em 2012, foi utilizado para gerenciamento do “1º DemoDay”, o chamado Desafio de Ideias, e ficou conhecido como inovação no início do movimento de startups na área de tecnologia. A plataforma foi alavancada, cresceu progressivamente e passou a ser utilizada de forma comercial pelo portal IMasters, um dos primeiros clientes da Doity. “Foi o nosso primeiro grande desafio. Queríamos um mês e meio para desenvolver a proposta solicitada mas eles exigiram uma semana. E conseguimos”, relata o empreendedor Uziel, destacando como a plataforma Doity passou a ter utilização expandida por empresas, instituições e organizadores de eventos.
A Doity é genuinamente alagoana e hoje é amplamente utilizada para a realização de eventos em todo o Brasil, chegando a atingir mais de um milhão de usuários. Já são mais de 16 mil eventos cadastrados, sendo mais de oito mil nos últimos doze meses. A maior parte dos eventos cadastrados é de clientes do Estado de São Paulo: 54%. A plataforma consegue unificar em um único sistema ferramentas e informações que facilitam ao usuário o acesso, a participação e o gerenciamento do evento. Uziel destaca que o “know how” obtido ao longo de anos de estudo no IFAL foi fundamental para transformar em realidade o projeto inovador. “Para se consolidar no mercado, é preciso que a ideia desenvolvida seja factível, possível. Para atrair investimentos que possam alavancar a ideia também é preciso ter foco, conhecimento de mercado e do público a ser atingido”, avalia o analista de T.I.
Hexa e a energia sem fim
Ex-aluno do Instituto Federal do Ceará – IFCE, o engenheiro em telecomunicações Rogério Guerra Diógenes é fundador e diretor comercial da empresa cearense Hexa Energia sem Fim, criada como “spin-off” a partir de pesquisas e soluções em energia desenvolvidas no Laboratório de Inovação Tecnológica – LIT, do IFCE. Desde 2002 com experiências em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P&D&I), o LIT foi concebido para aproximar o setor produtivo das áreas de energia elétrica, TI e telecomunicações com o setor acadêmico. Ao longo de 12 anos de existência, já foram realizados mais de 30 projetos com importantes parceiros nacionais.
A partir dos estudos desenvolvidos no Instituto, alunos e professores passaram a desenvolver na Hexa produtos e serviços novos para o setor de energia elétrica, com o intuito de ofertar soluções inovadoras para o setor energético e informações confiáveis que facilitem a tomada de decisões e contribuam para a eficácia das organizações.
Rogério Guerra relata que o primeiro produto da Hexa foi um religador para falhas em baixa tensão, ou seja, um equipamento que permitiu constatar, durante o seu funcionamento, que 77% das ocasiões em que clientes ficam sem energia são ocasionadas por falhas temporárias na rede elétrica de baixa tensão. A ideia se aperfeiçoou, passou por reengenharia em 2014 e, com isto, a empresa foi conquistando clientes interessados nesta e em outras inovações.
O engenheiro em telecomunicações destaca também que as principais dificuldades para consolidar a empresa são a falta de aporte para produção de equipamentos em grande escala e os prazos de fornecedores que nem sempre são cumpridos, atrasando a entrega do produto ao cliente. “Há muitos desafios, muitas dificuldades, mas acredito que a maior delas ainda é a venda do produto. É um trabalho gradativo”, avalia Rogério, informando que a Hexa consolidou-se como a continuidade das pesquisas desenvolvidas no IFCE.
O produto mais recente da Hexa é também o maior sucesso da empresa: chama-se Smart Quadro, uma tecnologia desenvolvida para monitoramento de consumo de energia. Trata-se de um equipamento substituto dos disjuntores tradicionais, mas com dimensões e sistemas similares, que trazem como inovação a função de medir e monitorar o consumo de energia e enviar os dados deste consumo a um aplicativo ou webrowser, no qual o usuário poderá perceber as situações, horários e motivos que provocaram aumento ou desperdício no consumo de energia. O sistema também funciona com uma inteligência de agendamentos por meio do qual é possível o “bloqueio” do fornecimento de energia elétrica em residências, instituições ou estabelecimentos comerciais, caso sejam constatados desperdícios ou usos indevidos.
Políticas para o empreendedorismo
Ao final de suas exposições, os empreendedores do IFCE e do IFAL destacaram a importância da instituição de políticas de incentivo ao empreendedorismo, que, aplicadas de forma unificada, possam transformar projetos da rede federal em realidades de sucesso. Os pesquisadores também destacaram o apoio de empresas investidoras como ponto importante para o desenvolvimento das pesquisas e concretização das ideias desenvolvidas.
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Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação é tema de palestra no 11° Connepi
Por Laura Veras/IFRR
A Lei 13.243, o chamado Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, foi o tema da palestra realizada, nesta quarta-feira, dia 7, durante o 11° Congresso Norte-Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), que, nesta edição, é promovido pelo Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e reúne estudantes, professores, profissionais e pesquisadores de todo o País.
Ministrada pelo diretor executivo da Fundação Coppetec e vice-presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior e de Pesquisa (Confies), Fernando Peregrino, a palestra detalhou alguns aspectos da nova lei e discutiu os entraves à inovação tecnológica no Brasil.
Conforme Peregrino, a comunidade acadêmica deve ser protagonista da implantação dos direitos conquistados. “Isso [implantação] não é tarefa dos advogados ou dos órgãos de controle, e sim daqueles que são responsáveis pela produção científica e de inovação no Brasil. Se os pesquisadores, os docentes e os agentes que trabalham ao seu lado não tiverem consciência disso, jamais conseguiremos implantar esses princípios legais”, enfatizou.
Ele ainda defendeu a desburocratização e a simplificação de procedimentos e normas referentes à Ciência e à Tecnologia. “Afinal, trata-se de um setor que tem como premissa a não sistematização. Não é simplesmente etapa por etapa, há alterações de rumo, que implicam a alteração do plano por parte do pesquisador, o que ainda não é possível”, explicou.
Para a pedagoga do Campus Vilhena do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Cláudia Prates, a palestra foi uma boa oportunidade para refletir sobre a importância do incentivo à pesquisa e ao desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro a partir da redução da burocracia. “E isso é preciso, já que muitas vezes, em virtude de processos tão demorados, não conseguimos dar uma devolutiva à sociedade”, disse.
O diretor de Inovação Tecnológica do Instituto Federal da Paraíba (IFPB), Fausto Maranhão Ayres, destacou que a lei contribui para que a inovação tecnológica seja prioridade no País. “A competitividade das empresas brasileiras está ameaçada por um série de motivos, e momentos como esse nos ajudam a discutir novas possibilidades apresentadas pela lei, visando ao desenvolvimento nacional”, salientou.
Lei 13.243 – Sancionada em 11 de janeiro de 2016, ela prevê, entre outros aspectos, a dispensa da obrigatoriedade de licitação para compra ou contratação de produtos para fins de pesquisa e desenvolvimento; a redução de impostos para importação de material de pesquisa; e o aumento do número de horas que o professor em dedicação exclusiva pode dedicar a atividades fora da universidade.
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Palestra sobre pós-graduação em Ciências Ambientais desperta atenção do público do Connepi
A palestra “Interdisciplinaridade em Ciências Ambientais: a Pós-graduação Brasileira como Alavancador da Pesquisa e inovação”, proferida pelo coordenador da área de Ciências Ambientais da Capes, Carlos Alberto Sampaio, lotou, na manhã desta quarta-feira (7), a sala Djavan do complexo de eventos do Hotel Ritz, no segundo dia de atividades do XI Connepi. Com uma abordagem acessível, o pós-doutor em ciências ambientais falou à plateia sobre as possibilidades de trabalho e pesquisa dos programas de pós-graduação.
De acordo o professor, as mudanças globais e climáticas estão muito relacionadas com o descaso do homem em relação a natureza. Carlos explicou que o fenômeno ambiental pode ser compreendido através de três perspectivas: a visão antropocêntrica, a visão biocêntrica e a visão ecocêntrica - sendo a última a mais próxima das ciências ambientais. “Nenhuma é mais importante que a outra e o que importa é relação que existe entre elas - nisso ela é um pouco parecida com a discussão da questão de gênero”, analisa.
“As ciências ambientais têm uma compleição interdisciplinar, ou seja, elas não são o somatório de outras ciências e têm o desafio de compreender a complexidade das problemáticas que relacionam o homem e a natureza. Quando eu falo que o fenômeno é ambiental, eu considero que ambiental quer dizer sócio ambiental - porque as relações estão interconectadas e não dá pra dizer que o social não está incorporado no ambiental", explica.
O palestrante traçou ainda, um panorama da situação das ciências ambientais e dos 115 programas de pós-graduação existentes no Brasil e que envolvem esta área. Para o professor, uma pós-graduação nesta área pode produzir respostas reais para o desenvolvimento da região. Os problemas sociais podem ser um ponto de estudo e pesquisa desses programas de pós-graduação vinculados ao meio ambiente. Nessa perspectiva, segundo avalia o docente, o mestrado aprovado para o Campus Marechal Deodoro, poderia ser um espaço de incubação de projetos para a redução da pobreza em áreas como a da orla lagunar, por exemplo.
A professora de Botânica, Jorgeana Jorge, do Instituto Federal do Ceará, considerou a palestra como bastante proveitosa e o evento como sendo uma possibilidade de obter novas informações e interagir com colegas de outros institutos. “Moro no interior, em Acaraú (Ceará), onde o acesso à capacitação profissional é muito difícil. O Connepi nos oportuniza espaços de discussão e reúne diversos pesquisadores e profissionais das áreas de ensino e pesquisa. Podemos verificar o que eles estão fazendo”, completa
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Internacionalização da rede federal é tema de mesa redonda no Connepi
A experiência exitosa do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IFSEMG), na gestão de cooperação internacional entre instituições de educação, foi compartilhada pelo assessor de Relações Internacionais (ASI), Wagner Rodrigues, na mesa-redonda Internacionalização e Inovação em Educação Profissional Tecnológica da Rede Federal, realizada na tarde desta quarta-feira, 7, durante o 11º Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi).
Ao lado de Roberto Pereira Santos, professor do Instituto Federal do Espírito Santo (IFSE) e mediado por Paulo Leão, do Núcleo Estruturante da Política de Inovação, da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Nepi/Setec), Wagner apontou a trajetória ascendente do seu instituto, nas ações de internacionalização, desde o ano de 2011. Para ele, tudo começou do zero e quando assumiu a função de assessor naquele ano realizou um planejamento estratégico da ASI com a missão de colocar o IFSEMG no mapa da educação internacional.
No momento atual, a ASI possui um escritório com uma equipe de seis pessoas, cooperação em vários programas de intercâmbio e um centro de línguas, onde os próprios alunos estrangeiros atuam como professores. Apenas em 2016, o instituto recebeu quase 50 intercambistas. Além disso, a ASI acabou vencendo alguns editais promovidos por instituições de outros países, como forma de atrair capital.
Para o assessor, não basta ofertar tudo isso, mas é necessário acompanhar esses alunos em todas as etapas, para obter o retorno. “A gente não começa o trabalho com o aluno quando ele volta de um intercâmbio, mas antes de ele ir, com o orientador, que decide as disciplinas e atividades que deve fazer. Acompanhamos nossos alunos por 25 meses, nove meses antes dele partir”, detalhou Wagner, que está aguardando a ida de mais 28 graduandos, com recursos próprios do IF.
Internacionalização como fator de desenvolvimento
Ao apontar o contexto de absorção tecnológica e trocas culturais desde os povos da antiguidade, Roberto Pereira enfatizou como as nações que mantêm contatos entre si conseguem promover o desenvolvimento econômico e social mútuo, a exemplo de China, Japão e Austrália.
Para ele, o Brasil sempre contou com uma educação internacional. “Se na época colonial foram os jesuítas os responsáveis pela área, na formação das primeiras escolas do país, os filhos dos mais abastados partiam para a Europa, para fazer o nível superior. O cenário só veio mudar com a criação das primeiras universidades brasileiras, nas primeiras décadas do século 20”.ressaltou Pereira.
O professor pontou ainda que, somente a partir da década de 90, houve iniciativas de maior vulto no processo de internacionalização das instituições brasileiras, quando a Unesco publicou um documento que elencava as capacidades necessárias para o cidadão do século 21, são elas: aprender a ser, aprender a conhecer e aprender a viver. Isso significa a formação de cidadãos com capacidade de resolver problemas, ter adaptabilidade, censo crítico e que consigam conversar com outras culturas.
Roberto citou as trocas culturais como fatores que contribuem para a mudança de uma mentalidade do “saber fazer”, para o “saber criar”. “Acho que por muito tempo estamos nos concentrando na questão do fazimento, sem estarmos compreendendo porque estamos fazendo determinadas coisas”, opinou.
Entre os desafios apontados por ele pela Rede Federal estão o de promover a internacionalização sem copiar o formato de outros países e adaptar as boas práticas a cada realidade, compreendendo suas restrições e atendendo as demandas particulares do mundo do trabalho. “Certamente a gente tem que sair de um modelo de uma sala de 40 alunos, onde cada um fica olhando para o outro. Esse modelo do século 19 não nos cabe mais e deve ser repensado”, destacou o docente.
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Docente da Ufal propõe oferta de serviços como forma de captação de recursos para pesquisas no Ifal
Eurípedes Alves falou que nos últimos cinco anos o Laboratório de Genética, do qual faz parte, recebeu uma média de mais de R$ 120 mil reais por ano
O professor Eurípedes Alves Filho, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi ao 11 Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), na tarde desta quinta-feira, 8, para relatar como o Laboratório de Genética e Microbiologia Aplicada, do qual faz parte, está conseguindo obter recursos privados para o desenvolvimento de pesquisas e prestação de serviços à comunidade. A atividade fez parte da mesa redonda "Fundepes – Fundação de apoio ao Ifal – Atuação no Desenvolvimento de Projetos".
Mediado pelo diretor presidente da Fundação, Gabriel Bádue, Eurípedes defendeu que as fundações são essenciais na captação de recursos, mas é necessário o interesse da instituição, a partir da regulamentação de normas que favoreçam a prestação de serviços pelos docentes e alunos das universidades.
Ele detalhou como uma universidade pode financiar seus projetos com a ajuda do setor privado e utilizou como exemplo alguns cursos do Ifal, como Meio Ambiente, Química e Biologia, como potenciais prestadores de serviços. Para ele, no Ifal as oportunidades são diversas, como processos e produtos industriais, onde poderiam atuar os alunos de Química, no desenvolvimento de sistemas fermentativos e sensores químicos.
Na Microbiologia Industrial, ele lembrou da indústria de sorvetes, massas e álcool, além da microbiologia médica, que seriam campos para a atuação dos estudantes da Biologia. "O que é gerado dentro da academia tem que retornar para a sociedade e isso não é vender a universidade, é uma forma de contribuição. Isso pode ser feito a partir de convênios com o Estado e municípios, defendeu Eurípedes.
Para ele, o sucateamento de equipamentos das escolas públicas seria um nicho a ser atendido pelos cursos de icenciatura do Ifal, fornecendo a capacitação dos servidores daquelas instituições.
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Docente da Ufal propõe oferta de serviços como forma de captação de recursos para pesquisas no Ifal
Eurípedes Alves falou que nos últimos cinco anos o Laboratório de Genética, do qual faz parte, recebeu uma média de mais de R$ 120 mil reais por ano
O professor Eurípedes Alves Filho, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), foi ao 11 Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (Connepi), na tarde desta quinta-feira, 8, para relatar como o Laboratório de Genética e Microbiologia Aplicada, do qual faz parte, está conseguindo obter recursos privados para o desenvolvimento de pesquisas e prestação de serviços à comunidade. A atividade fez parte da mesa redonda "Fundepes – Fundação de apoio ao Ifal – Atuação no Desenvolvimento de Projetos".
Mediado pelo diretor presidente da Fundação, Gabriel Bádue, Eurípedes defendeu que as fundações são essenciais na captação de recursos, mas é necessário o interesse da instituição, a partir da regulamentação de normas que favoreçam a prestação de serviços pelos docentes e alunos das universidades.
Ele detalhou como uma universidade pode financiar seus projetos com a ajuda do setor privado e utilizou como exemplo alguns cursos do Ifal, como Meio Ambiente, Química e Biologia, como potenciais prestadores de serviços. Para ele, no Ifal as oportunidades são diversas, como processos e produtos industriais, onde poderiam atuar os alunos de Química, no desenvolvimento de sistemas fermentativos e sensores químicos.
Na Microbiologia Industrial, ele lembrou da indústria de sorvetes, massas e álcool, além da microbiologia médica, que seriam campos para a atuação dos estudantes da Biologia. "O que é gerado dentro da academia tem que retornar para a sociedade e isso não é vender a universidade, é uma forma de contribuição. Isso pode ser feito a partir de convênios com o Estado e municípios, defendeu Eurípedes.
Para ele, o sucateamento de equipamentos das escolas públicas seria um nicho a ser atendido pelos cursos de licenciatura do Ifal, fornecendo a capacitação dos servidores daquelas instituições.