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Coordenador do Mestrado em Tecnologias Ambientais aponta avanços no programa
Entrevista para o Departamento de Comunicação e Eventos traz perspectivas para 2021
Prestes a completar cinco anos de sua aprovação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Programa de Pós-graduação Profissional em Tecnologias Ambientais (PPGTEC) passou por um ano de desafios e de adaptações, em 2020. Com a pandemia da Covid-19, o processo seletivo foi realizado de forma remota, disciplinas foram ofertadas por meio de plataformas on-line e outras não puderam ser ofertadas. Por outro lado, o edital de apoio a pós-graduação do Instituto Federal de Alagoas (Ifal) aponta para um panorama com novas oportunidades de financiamento de pesquisas e publicação dos resultados do mestrado. Em entrevista para o Departamento de Comunicação e Eventos (DCE), o coordenador do PPGTEC, Stoécio Maia, faz uma avaliação dos ganhos e expectativas do programa para 2021.
Departamento de Comunicação e Eventos (DCE) - Olá professor, antes de tudo queria que você falasse quais foram os avanços do mestrado neste ano de 2020. A pandemia atrapalhou o andamento das atividades?
Stoécio - Foi um ano de desafio, mas conseguimos nos manter ativos. já no primeiro semestre (2020.1), depois da parada inicial por conta da Covid, no adaptamos e retomamos às aulas de forma on-line. Também foi preciso adaptar o processo seletivo, que foi feito basicamente todo de forma remota, incluindo a entrevista de 60 candidatos. Então, atrapalhou, porque algumas disciplinas precisaram ser canceladas, mas conseguimos retomar as atividades.
DCE - Como os alunos puderam continuar suas pesquisas durante esse período? O distanciamento foi empecilho para que seus projetos tivessem continuidade?
Stoécio - O distanciamento continua sendo um problema. Muitos projetos precisaram ser replanejados, mas, mesmo assim, a maioria dos projetos previstos para serem finalizados até janeiro de 2021 (prazo regular) serão prorrogados.
DCE - Como foram realizadas as aulas remotas? Os professores já estavam preparados para a modalidade à distância?
Stoécio - Em geral os professores usaram a plataforma do Google. A mudança que fizemos foi que cada disciplina tinha que apresentar seu plano de aula detalhado para ser avaliado e aprovado pelo colegiado do curso. E sempre buscamos que as aulas on-line tivessem limites para os momentos síncronos. Os professores tiveram que se adaptar, mas foi interessante porque todos acabaram lançando mão de diversas ferramentas, como Padlet, podcast...
DCE - Você acredita que essa experiência poderá trazer mudanças para o programa, quando voltarmos a uma possível normalidade?
Stoécio - Sim. Acho que vamos usar mais as ferramentas ativas disponíveis; vamos também usar mais as videoconferências, para realizar as bancas de TCC ou mesmo reuniões com os docentes, palestras...
DCE - Quanto aos resultados, o que pôde ser finalizado nesse período?
Stoécio - Apenas a disciplina de Estatística, que é obrigatória não pode ser ofertada, as demais obrigatórias e mais três eletivas foram realizadas. Tivemos também duas defesas de TCC [Trabalho de Conclusão de Curso] em julho. Houve um prejuízo, pois várias disciplinas não puderam ser ofertadas, mas conseguimos suprir razoavelmente bem.
DCE – Neste ano o programa foi contemplado pelo edital de apoio à pós-graduação. Você poderia falar sobre as oportunidades que esses recursos irão trazer para o programa?
O curso decidiu que neste primeiro edital o recurso seria usado para incentivar a publicação de artigos, ajudando a custear tradução e submissão, bem como para custear a diagramação dos produtos técnicos / tecnológicos. Então, apesar do valor não ser o ideal para cobrir todas as despesas, mas vai sim ajudar neste sentido. São R$ 35 mil para o uso dos 18 docentes do curso.
DCE - Existem projetos, ou planos para o programa em 2021? Como estão sendo pensadas as atividades para o próximo ano?
Stoécio - Ainda estamos discutindo, mas a expectativa é do retorno presencial assim que seja possível.
DCE - Há previsão para novas defesas de dissertações nos próximos meses?
Stoécio - Devemos ter defesa em janeiro e fevereiro, e várias em julho.
DCE - Há previsão de datas para nova seleção de alunos?
Stoécio - Em geral a gente lança seleção no finalzinho de fevereiro ou início de março para aluno regular. Em relação à aluno especial, a gente não fez no último semestre, por causa da Covid e a ideia é só fazer quando voltarmos ao ensino presencial.
DCE – Neste último período o programa ganhou uma página no Portal do Ifal. O que esta ferramenta acrescenta à pós?
Stoécio - O site é essencial para o programa. Além de ser um dos pontos avaliados pela Capes, é o principal canal de comunicação com a sociedade em geral, assim como, com os docentes e discentes, visto que lá são disponibilizados os documentos, regimento, normas, TCCs, PTTs, etc.