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Em Ouro Preto, comitiva do Ifal prestigia conferência de abertura do CBEU 2016

Início do evento foi marcado por discussão sobre desafios da prática extensionista

publicado: 08/09/2016 07h40, última modificação: 09/09/2016 09h20
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Participantes lotaram auditório do Centro de Convenções da UFOP

A abertura oficial da sétima edição do Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU) reuniu centenas de integrantes de instituições públicas de ensino superior e tecnológico, nesta quarta-feira (7), no Centro de Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), em Minas Gerais. Alunos e servidores do Instituto Federal de Alagoas estiveram presentes para acompanhar os discursos da mesa de abertura e a conferência do professor Valdiney Veloso Gouveia sobre os desafios da prática extensionista na atualidade.

Ao abordar o tema "Inovação e emancipação: valores humanos, tecnológicos e ambientais", o palestrante defendeu a possibilidade de conviver em um contexto de desenvolvimento e promover avanços mesmo dentro de uma estrutura tradicional. "Devemos nos preocupar com a pluralidade, com os valores que queremos fomentar nos nossos jovens. É preciso começar o processo de transformação que a universidade precisa por meio de mudanças pontuais e viáveis. O desafio da extensão é sacudir essa estrutura", afirmou.

Para a coordenadora-geral do 7º CBEU, Ida Berenice Heuser do Prado, embora a conjuntura política no Brasil seja, em suas palavras, adversa, a luta pela educação pública de qualidade não pode ser posta em segundo plano. "É um momento curioso que a gente vive, mas a extensão traz exatamente essa ideia, de que precisamos ter um horizonte mesmo quando ele está turvo", complementou Daniel Pansarelli, vice-presidente do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior (Forproex). Pansarelli lembrou que a história do ensino superior no Brasil é de elitização. De acordo com ele, a universidade foi feita para poucos e, apenas no início do século XXI, esse perfil começou a mudar. "A extensão teve papel importante nisso", declarou. 

O presidente do Forproex, Marcos Antônio Cunha Torres, reforçou a observação a respeito do caráter de diálogo e inclusão da atividade extensionista e do próprio evento. "A expressão que define nosso desejo para este 7º CBEU é desejo de justiça, para a democracia brasileira e para o povo que vive neste país. Queremos manter o diálogo aberto com a população excluída do direito de realizar os seus sonhos. Estamos comprometidos com a defesa dos direitos sociais e a livre articulação de ideias. É assim que conduziremos os debates", disse, em seu pronunciamento.

Último a discursar, o reitor da UFOP, Marcone Jamilson Freitas Souza, fez referência ao 7 de setembro e aos ideais pregados pelos Inconfidentes, nome dado os participantes da Inconfidência Mineira, uma das revoluções do período colonial pautada na luta pela independência do Brasil. "Nenhum país consegue se desenvolver sem liberdade, sem soberania e sem educação", destacou o dirigente máximo da instituição que sedia o CBEU 2016, além de convidar, na ocasião, os participantes do evento a apreciarem a cultura popular e a culinária mineira.

Ifal no CBEU

O pró-reitor de Extensão do Ifal, Altemir Secco, compareceu à solenidade de abertura do CBEU 2016 e exaltou a troca de experiências e articulações que ocorrerão entre os congressistas nos próximos dias. Segundo Secco, as temáticas a serem discutidas são representativas dos anseios de quem pratica a extensão em busca de processos inovadores e emancipatórios. O gestor comemorou a marca de 82 trabalhos aprovados nesta edição do evento, número que representou 40% do total de trabalhos aprovados por toda Rede Federal e um crescimento de 150% em relação à participação do Ifal no último CBEU, em Belém/PA. 

Pela primeira vez apresentando trabalhos fora do estado, Isabela Maria Lucena, aluna do Ifal Penedo, é uma das extensionistas na expectativa pelo início das atividades programadas para o CBEU 2016. "Espero que seja um espaço de novos aprendizados, novas amizades, novas oportunidades. Fico muito feliz de representar o meu grupo. É gratificante ver os frutos do nosso trabalho e poder mostrá-lo para outras pessoas", definiu a estudante. 

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