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Campus São Miguel aumenta taxa de conclusão de curso técnico subsequente

Dados positivos foram festejados pela equipe pedagógica

publicado: 06/02/2020 19h22, última modificação: 17/02/2020 09h31
Exibir carrossel de imagens Formandos da turma 2019.2 receberam certificados de conclusão do curso nesta quarta, 5

Formandos da turma 2019.2 receberam certificados de conclusão do curso nesta quarta, 5

Subiu para 57,5% a taxa de conclusão do curso técnico subsequente em Segurança do Trabalho ofertado pelo Campus São Miguel dos Campos do Instituto Federal de Alagoas - Ifal em 2019. Em 2018, o indíce registrado foi de 31,9%. O aumento do percentual de estudantes concluintes gerou comemoração na unidade de ensino. 

Para a diretora-geral Talita Gomes, esse resultado pode ser atribuído às medidas tomadas pela coordenação pedagógica para reduzir a taxa de evasão e melhorar a efetividade acadêmica. Segundo ela, o trabalho aconteceu em articulação com as coordenações de Pesquisa, de Extensão, a coordenação de Registro Acadêmico, o Apoio Acadêmico e o Departamento de Ensino.

A primeira medida foi gerar uma relação dos alunos que haviam concluído as disciplinas, mas não tinham feito a prática profissional ainda. A partir daí, a coordenação pedagógica começou a ligar para todos esses alunos e convidá-los a voltar à unidade de ensino a fim de realizar a prática profissional. 

"Foi mudado o entendimento pelo Colegiado do Curso sobre o que poderia ser considerado como prática profissional. Então passamos a acolher os alunos que estavam aguardando estágio e oferecemos para eles outras alternativas de prática profissional, como projetos de extensão ou pesquisa na área de segurança, TCC ou artigos. Com isso, conseguimos formar 92 alunos em 2019", contou a dirigente.

A pedagoga Lucielma Semião e a técnica em Assuntos Educacionais Mônica França estiveram à frente dos contatos com o alunado. "Desde 2018, iniciamos um trabalho de formiguinhaLigamos, enviamos e-mail, recados por colegas. Informamos das possibilidades além do estágio para contar como prática profisisonal. Basicamente, ao ampliarmos as possibilidades de prática profissional, a quantidade de alunos concluindo o curso foi aumentando aos poucos. Funcionou o trabalho em equipe e a disposição dos alunos", detalhou Lucielma. 

Annathaliana Lopes Silva foi uma das alunas "resgatadas" pela atuação dos profissionais do campus. A discente começou o curso em 2015 e, no ano seguinte, engravidou. Voltou à sala de aula quando o bebê tinha somente três meses. "Tive que pagar matéria. Consegui terminar. Mas aí faltava o estágio, coloquei currículo em alguns lugares mas sem sucesso, já estava desanimada. Depois de tanta luta para terminar, não queria perder o curso por não conseguir um estágio. Foi então que me ligaram para avisar que eu poderia fazer o TCC", explicou. 

Hoje técnica em segurança do trabalho, Annathaliana relembra como aquele telefonema trouxe mudanças significativas para sua vida acadêmica. "Fiquei animada, fui no Ifal, conversei com a minha orientadora, que me deu algumas dicas. Confesso que não foi fácil também concluir esse trabalho. Muita leitura, muita correção, enviava o trabalho, voltava. Pensei várias vezes em desistir, mas depois eu pensava bem e dizia pra mim mesma 'calma, falta pouco; você chegou até aqui, você consegue'. E foi com muito esforço que meu TCC foi aprovado e consegui concluir e pegar meu tão sonhado diploma", disse ela.

O estudante Josivan Santos da Silva também enfrentou dificuldades e pensou em desistir. "Tive essa oportunidade, para voltar e poder concluir. Fiquei bastante contente pois daí então pude finalizar tudo e ficar apto para o mercado de trabalho", encerrou.

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